Marcelo envia nova lei da droga para o Tribunal Constitucional

© Folha Nacional

O Presidente da República enviou para o Tribunal Constitucional o decreto do parlamento que descriminalizou as drogas sintéticas e fez uma nova distinção entre tráfico e consumo aprovado em 19 de julho.

Numa nota colocada hoje no portal da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa justifica o envio para o TC com a “falta de consulta” dos órgãos de Governo das regiões autónomas da Madeira e Açores.

“O Presidente da República requereu hoje ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva de constitucionalidade, por falta de consulta aos órgãos de governo próprio daquelas Regiões, do decreto da Assembleia da República que clarifica o regime sancionatório relativo à detenção de droga para consumo independentemente de quantidade e estabelece prazos regulares para a atualização das normas regulamentares, alterando o Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, e a Lei n.º 30/2000, de 29 de novembro”, lê-se na nota de Belém.

O chefe de Estado não deixa de manifestar também “reservas sobre uma questão de conteúdo, e na linha do entendimento que já vem dos tempos do Presidente Jorge Sampaio, considerando, agora, em particular, a especial incidência dos novos tipos de drogas nas Regiões Autónomas, o regime sancionatório nelas adotado e a regionalização dos serviços de saúde, fundamentais para a aplicação do novo diploma”.

Últimas de Política Nacional

O Governo não tem intenção de mexer no benefício relativo ao ISP (Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos), apesar da Comissão Europeia recomendar que este seja retirado, adiantou hoje o ministro das Finanças.
O líder do CHEGA considerou hoje que as propostas de aumentos das pensões apresentadas pela oposição não colocam em causa a sustentabilidade das contas públicas, acusando o primeiro-ministro de fazer um "número político" em torno desta matéria.
O partido liderado por André Ventura alcançou 18,2% das intenções de voto, um crescimento de 3,1 pontos percentuais em relação à sondagem anterior, realizada em outubro.
“Da economia à sociedade, dos direitos das mulheres à imigração, o país precisa de um 25 de Novembro sem medos, porque queremos a mudança de um país que caiu para último e que deve voltar a ficar em primeiro”, defende André Ventura.
A proposta do CHEGA visa "assegurar a capacitação contínua das forças de segurança e dos restantes intervenientes do foro judicial.” A propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, a ONU indica que foram mortas intencionalmente 85 mil mulheres e raparigas em todo o mundo, no ano passado.
O Parlamento comemora hoje os 49 anos do 25 de Novembro de 1975, com uma sessão solene que vai seguir o modelo da cerimónia dos 50 anos do 25 de Abril.
A manifestação do CHEGA contra a imigração descontrolada e insegurança nas ruas, que juntou hoje centenas de pessoas no Porto, contou com André Ventura, que alertou que a imigração cresceu 95% em Portugal nos dois últimos anos.
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.