Vem aí mais subsídios

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Nesta guerra de preços camuflados de impostos IVA e ISP, mais alguns que o estado cria a seu belo prazer encapuzado no combate às alterações climáticas, teremos mais uns cobres no aumento final do preço dos combustíveis. Nesta dança sobe 4 para descer 2, mantendo a tendência de subida constante do preço final e claro a mesma tendência de aumento de receita para o estado, pois é disso que se trata por cada aumento, do genericamente “Preço dos Combustíveis”. Vamos lá a alguns factos. Segundo o Banco de Portugal, BDP, em Junho o USD/US Dólar estava a 1,0839, portanto o US Dólar ligeiramente mais caro que o EUR, mas segundo a atualizada CNN, de hoje, o rácio inverteu-se e temos o EUR a valer mais que o US Dólar, mais concretamente EUR/Dólar 1,1015. Ou seja, mantendo-se este rácio, até deveríamos ter o preço final do petróleo mais baixo, só pelo efeito de valorização do Euro face ao US Dólar. Partindo do princípio que se manteve o preço do petróleo nos mercados internacionais. Só para dar mais um exemplo, no que concerne a preços de referência mundial, o “West Texas Intermediate”, WTI, estava hoje a 80,68 US Dólares, com tendência de estabilidade, tendo subido  apenas 0,58 Cêntimos do US Dólar, o barril e não o litro.  Mas como o preço final dos combustíveis depende de taxas, como a do carbono, que para já a partir de hoje mais 2,5 cêntimos, independentemente do tipo de carro que seja, gaste médias de 5 ou 10 ou 30 litros a taxa é democrática e igualitária de acordo aliás com a nossa democracia, apenas sem ter sido votada, ou sequer ponderada em várias plataformas ou “Think Tanks”, hoje tão em moda. Mas para que esta taxa não se sinta sozinha e ainda sinta algum remorso pelo impacto nos mais carenciados, o “nosso” governo aumenta mais 7 cêntimos já a partir de segunda-feira. Claro que os combustíveis “pagam poucos” impostos para combater as alterações climáticas, penso até que se a gasolina aumentasse já 100 cêntimos e a taxa de carbono mais 80, certamente se sentiria imediatamente a melhoria do ar que respiramos. Milhares de pessoas, ou seja carros, deixariam de ir para o Algarve, ficando a poluir Lisboa no arranca pára de todos os dias. Felizmente, o governo pensa em tudo. Com os combustíveis caros e todos se deslocam de viatura, carregam as compras de viatura, as mercadorias são transportadas em viaturas que gastam algumas mais de 60 litros por 100 quilómetros, ficamos assim com uma ideia do valor que o estado vai arrecadar só com a tal taxa de carbono de “2,5 míseros” cêntimos…  Sem esquecer o efeito buffer, de mola sempre a apertar e não a amortecer, temos em cada 50 euros numa bomba “Low Costa”, agora também “High Costa”, de 11,5 euros, Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos, ISP de 14,58, o que perfaz para já 26,08 euros, ou seja mais de metade do total, mais o “Sobre custo do Biocombustivel”, 0,0592 Euros por litro, o que soma mais 1,95 euros no caso do gasóleo e assim temos o preço final a pagar, de uma maneira simples transparente e de combate ao carbono, às alterações climatéricas e ao arrefecimento global que em Portugal e só para contrariar a europa, não estamos alinhados com as suas altas temperaturas que não se justificam e apenas demonstram a prepotências dos países ricos. Uma vergonha. Todos deveríamos ter temperaturas iguais e caminharmos para a igualdade comunitária, como os acordos nos obrigam. Penso que será uma das grandes áreas de discussão acesa nas altas esferas do parlamento europeu, assim como um IVA Europeu, se possível igual à Alemanha que a diferença já assimilava a taxa de carbono agora introduzida, pois lá é de 21% e cá é de 23%.

Antecipo, com base na rádio alcatifa, que o “nosso” Governo, muito preocupado com estes aumentos, que nada tem da sua responsabilidade, pois ao “Governo que é do Governo e aos combustíveis o que é das gasolineiras”, decretará consoante alguns possíveis protestos pontuais e desnecessários, uma ajuda às suas clientelas políticas, ou dito de uma forma mais alargada a todos os mais necessitados que o Governo reconhece que penaliza e muito, embora não se pode deixar de combater as alterações climáticas, pois só disso se trata. E ainda, não se esqueçam que esta medida é para todos, ricos e pobres, sem exceção, como nos caracteriza a “nossa” matriz Socialista e Republicana. Assim, antecipo já que ninguém se admire que surja mais uma Comissão Parlamentar para analisar e dissecar este grave problema que a todos nos aflige.

Temos de pensar em alternativas, como o nosso ainda Ministro “Galambogénio” tinha perspectivado com a introdução do hidrogênio, como alternativa a este flagelo de preços e impacto no nosso planeta. Este problema não está esquecido, e vai ser sempre lembrado em cada aumento. Assim que o mercado possibilitar, baixaremos 1 ou 2 cêntimos para que haja esperança e certeza que os combustíveis baixam mas nunca mais chegarão a 1,25 o que de facto não combateria o tal de Ministro Carbono.

Se não estão esclarecidos, não se preocupem, quando forem à bomba as dúvidas serão monetariamente esclarecidas.

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