Ventura condena ataque com tinta de ativistas climáticas a ministro do Ambiente

O presidente do Chega, André Ventura, condenou hoje o ataque com tinta ao ministro do Ambiente por parte de jovens ativistas pelo clima e disse esperar que este tipo de protestos “não se torne um hábito”.

© Folha Nacional

“Concorde-se ou não e eu tenho dito várias vezes que acho que Duarte Cordeiro é um mau ministro do Ambiente, a violência, a agressividade, a tentativa de calar as pessoas por noutros meios que não seja o debate, são condenáveis em qualquer circunstância”, disse o líder do CHEGA numa conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.

André Ventura tinha sido questionado sobre o ataque com tinta verde ao ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, durante uma conferência.

“Não deixaremos de condenar este ato pela sua envolvência não democrática. Lamentamos que tenha ocorrido e esperamos que não se torne um hábito, como temos visto noutros países, este tipo de protesto”, afirmou.

O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, foi hoje atacado com tinta verde por três jovens ativistas climáticas, em Lisboa, durante uma conferência da CNN sobre transição energética em que participam as empresas Galp e EDP.

Poucos minutos após o início da conferência, quando o ministro do Ambiente tomou a palavra, as três jovens dirigiram-se ao palco e atiraram tinta verde que atingiu Duarte Cordeiro na roupa, enquanto gritavam frases de contestação ao Governo.

Últimas de Política Nacional

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou o Conselho de Estado para 9 de janeiro para analisar a situação internacional e, em particular, na Ucrânia. A informação consta de uma nota divulgada esta terça-feira no site da Presidência da República.
Exigir que todos cumpram a lei passou a dar multa. O Tribunal Local Cível de Lisboa mandou retirar os cartazes de André Ventura e proibiu o candidato presidencial de repetir a mensagem, numa decisão que Ventura considera ser censura política.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou hoje os decretos da lei da nacionalidade, na sequência das inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional, devolvendo-os à Assembleia da República.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes divulgou hoje uma lista com os 22 clientes da sua empresa, na qual se encontram prestações de serviços em consultoria, comentários e participações em conferências, e que inclui a construtora de Famalicão Alberto Couto Alves.
A Autoridade Tributária classificou como “antiga” uma moradia reconstruída em 2024 pertencente ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, permitindo-lhe pagar menos de metade do IMI devido.
Luís Marques Mendes encerrou a sua empresa familiar e mantém silêncio sobre clientes, contactos e serviços que lhe renderam centenas de milhares de euros.
Foi distinguido oficialmente pelo Estado, elogiado em Diário da República pela ex-ministra da Justiça e apresentado como um quadro exemplar da governação. Meses depois, Paulo Abreu dos Santos está em prisão preventiva, suspeito de centenas de crimes de pornografia de menores e de abusos sexuais contra crianças.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje não remeter ao Ministério Público o caso da adulteração da assinatura da deputada socialista Eva Cruzeiro, considerando não atingir o patamar de crime, embora se trate de ato censurável.
André Ventura defende hoje em tribunal que os cartazes que visam os ciganos são uma mensagem política legítima cujas exceções ou retirada representaria um “precedente gravíssimo” e que os autores da ação pretendem um “julgamento político” da sua atividade.
O candidato presidencial André Ventura afirmou que Luís Marques Mendes está “condicionado”, considerando que as verbas recebidas pelos concorrentes a Belém como consultores não são uma questão menor.