Michel defende que UE deve liderar conferência de paz

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu hoje que a União Europeia (UE) quer ajudar a resolver a crise no Médio Oriente e vai promover uma conferência de paz para reanimar a solução de dois Estados.

© Facebook de Charles Michel

Num discurso no Parlamento Europeu, em Bruxelas, o presidente do Conselho fez uma defesa firme da solução de dois Estados, afirmando que não foi investido o suficiente na paz, na justiça e na reconciliação na região.

“Lideraremos, em conjunto com outros parceiros, a organização, o mais rapidamente possível, de uma conferência de paz e estabilidade inspirada em iniciativas anteriores e nos Acordos de Abraão”, anunciou Michel, destacando a relevância das relações de Israel com os seus vizinhos árabes.

Desta forma, Michel aceitou o desafio lançado pelo chefe do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, que propôs esta iniciativa no mais recente Conselho Europeu.

Sánchez defendeu que devem ser dados passos na criação do Estado palestiniano, algo que Michel sublinhou também perante o Parlamento Europeu, insistindo que será uma peça chave para um acordo político.

O líder do Conselho Europeu defendeu que apoiar um Estado palestiniano credível é um “investimento na paz e segurança na região”, indicando que a UE tem de desempenhar o seu papel “como ator global” através da diplomacia e da política externa.

Últimas de Política Internacional

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, vai na quinta-feira ser ouvido numa comissão de inquérito parlamentar sobre suspeitas de corrupção no governo e no partido socialista (PSOE), num momento raro na democracia espanhola.
A Venezuela tem 1.074 pessoas detidas por motivos políticos, segundo dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Encontro Justiça e Perdão (EJP).
Na quarta-feira, o primeiro governo liderado por uma mulher em Itália cumpre três anos de mandato (iniciado a 22 de outubro de 2022).
A Polónia aprovou uma nova lei que isenta do pagamento de imposto sobre o rendimento todas as famílias com pelo menos dois filhos e rendimentos anuais até 140 mil zlótis (cerca de 33 mil euros).
O Parlamento Europeu (PE) adotou hoje legislação que facilita a retirada do direito de viajar sem visto para a União Europeia (UE) a partir de países que apresentem riscos de segurança ou violem os direitos humanos.
A Comissão Europeia disse hoje apoiar o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para acabar com o conflito em Gaza, quando se assinalam dois anos da guerra e negociações indiretas estão previstas no Egito entre Israel e o Hamas.
O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, apresentou hoje a sua demissão ao Presidente, Emmanuel Macron, que a aceitou, anunciou o Palácio do Eliseu num comunicado, mergulhando a França num novo impasse político.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai encontrar-se com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ao início da tarde, em Copenhaga, na Dinamarca, para uma reunião bilateral.
A presidente da Comissão Europeia saudou hoje o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para terminar com a guerra em Gaza e que já tem aval israelita, indicando que a União Europeia (UE) “está pronta para contribuir”.
O partido pró-europeu PAS, da Presidente Maia Sandu, venceu as eleições legislativas na Moldova com mais de 50% dos votos, e deverá manter a maioria absoluta no Parlamento, segundo resultados oficiais após a contagem de 99,52% dos votos.