PR nega convite ou autorização de contacto a Centeno para chefiar executivo

O Presidente da República negou hoje que tenha convidado quem quer que seja para chefiar o Governo, incluindo o governador do Banco de Portugal Mário Centeno, ou autorizado qualquer contacto para este efeito.

© Facebook da Presidência da República

Numa nota publicada hoje de madrugada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “desmente que tenha convidado quem quer que seja, nomeadamente o governador do Banco de Portugal, para chefiar o Governo, antes de ter ouvido os partidos políticos com representação parlamentar e o Conselho de Estado, e neste ter tomado a decisão de dissolução da Assembleia da República”.

“Mais desmente que tenha autorizado quem quer que seja a contactar seja quem for para tal efeito, incluindo o governador do Banco de Portugal”, acrescentou o chefe de Estado, na mesma nota.

Em declarações ao jornal Financial Times, no domingo, o governador do Banco de Portugal afirmou que teve “um convite do Presidente e do primeiro-ministro para refletir e considerar a possibilidade de liderar o Governo” e que estava “muito longe de tomar uma decisão”.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que vai pedir uma reunião ao primeiro-ministro para definir as "linhas mestras" do próximo Orçamento do Estado e defendeu a antecipação da entrega do documento no parlamento.
A Assembleia da República manifestou hoje o seu pesar pelo "trágico acidente" com o elevador da Glória, agradeceu "a abnegação e o espírito de serviço" das equipas de socorro e manifestou solidariedade à cidade de Lisboa.
O parlamento vai interromper os seus trabalhos entre 6 e 10 do próximo mês, durante a última semana de campanha para as eleições autárquicas de 12 de outubro, anunciou hoje o porta-voz da conferência de líderes.
O parlamento aprovou hoje dois requerimentos do CDS-PP para ouvir o ainda governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, e para a disponibilização de documentos, ambos relacionados com a nova sede do banco central.
A Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou hoje a moção de censura do CHEGA ao presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), que pretendia responsabilizá-lo politicamente pela tragédia do descarrilamento do elevador da Glória.
O Partido Socialista está no centro de uma nova polémica: um ex-membro das FP-25 é candidato em Setúbal e uma autarca condenada por corrupção recandidata-se em Arouca.
O CHEGA vai apresentar uma proposta na Assembleia da República para aumentar para cinco euros por hora a compensação para os bombeiros voluntários e agendou para o dia 25 um debate sobre o combate aos incêndios.
O líder do CHEGA acusou hoje o presidente da Câmara de Lisboa de fazer declarações "absolutamente falsas" sobre a demissão do ministro Jorge Coelho em 20021 e desafiou o primeiro-ministro a abordar as responsabilidades políticas no acidente do elevador da Glória.
A comissão parlamentar de inquérito à gestão do INEM vai ser constituída por 24 deputados e presidida pelo CHEGA, cabendo as duas vice-presidências ao PSD e PS.
O partido CHEGA entregou na Assembleia Municipal de Lisboa uma moção de censura ao presidente da autarquia, Carlos Moedas (PSD), após o descarrilamento do elevador da Glória, acusando-o de falhar no dever de “garantir a segurança da cidade”.