Mercado de veículos elétricos de passageiros cresce 104% até novembro

O mercado de veículos ligeiros de passageiros elétricos (BEV) cresceu 104% entre janeiro e novembro deste ano, em termos homólogos, tendo sido matriculadas 32.433 unidades, anunciou hoje a ACAP.

© D.R.

De acordo com os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), nos primeiros onze meses de 2023, “verificou-se um aumento de 104%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, dos veículos ligeiros de passageiros novos elétricos, tendo sido matriculados 32.433 unidades”.

Só no mês de novembro, registou-se um aumento de 89,2% no mercado daqueles veículos, em comparação com o mesmo mês de 2022, tendo sido matriculados 4.061 ligeiros de passageiros novos.

No total, em novembro, foram matriculados em Portugal 8.843 automóveis ligeiros de passageiros novos elétricos, ‘plug-in’ e híbridos elétricos, ou seja, mais 60,2% do que no mesmo mês do ano passado.

Quanto aos veículos ligeiros de mercadorias, o mercado de elétricos, ‘plug-in’ e híbridos elétricos registou, no penúltimo mês de 2023, uma evolução positiva de 68,5%, face ao mesmo mês do ano passado, situando-se em 182 unidades matriculadas.

Em termos acumulados, este mercado atingiu 2.205 unidades, o que representou um crescimento de 182,7%, face ao mesmo período do ano de 2022.

Já o mercado de veículos pesados, que engloba os tipos de passageiros e de mercadorias, verificou, em novembro, um crescimento de 1.000%, face ao mesmo período de 2022, tendo-se matriculado 33 veículos pesados elétricos novos.

Em novembro, verificou-se um aumento de 70,1% nas matrículas de veículos ligeiros de mercadorias novos elétricos, em comparação com o mesmo mês de 2022, registando-se 182 unidades.

De janeiro a novembro, verificou-se também um crescimento de 188,1% face ao mesmo período do ano anterior, situando-se em 2.195 unidades.

Em termos acumulados, nos onze meses de 2023, registou-se um crescimento de 337,5%, face ao mesmo período do ano anterior, tendo sido matriculados 280 veículos.

Últimas de Economia

Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A proposta de lei de Orçamento do Estado para 2026 foi hoje aprovada em votação final global com votos a favor dos dois partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, e com a abstenção do PS. Os restantes partidos (CHEGA, IL, Livre, PCP, BE, PAN e JPP) votaram contra.
O corte das pensões por via do fator de sustentabilidade, aplicado a algumas reformas antecipadas, deverá ser de 17,63% em 2026, aumentando face aos 16,9% deste ano, segundo cálculos da Lusa com base em dados do INE.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro, após dois meses de subidas, enquanto o indicador de clima económico aumentou, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os gastos do Estado com pensões atingem atualmente 13% do PIB em Portugal, a par de países como a Áustria (14,8%), França (13,8%) e Finlândia (13,7%), indica um relatório da OCDE hoje divulgado.