Cerca de 30% dos atuais deputados do PSD em lugares elegíveis

Dos atuais 76 deputados do PSD, cerca de 30% estão nas listas da Aliança Democrática (AD) aprovadas na segunda-feira à noite em Conselho Nacional em lugares elegíveis, tendo como referência os resultados das legislativas de 2022.

© Folha Nacional

São pouco mais de 20 os deputados do PSD que se recandidatam às legislativas antecipadas de 10 de março em lugares elegíveis, aos quais acrescem cerca de uma dezena em lugares dificilmente elegíveis ou como suplentes.

Ficaram de fora das listas da coligação com CDS-PP e PPM aprovadas pelo Conselho Nacional do PSD na segunda-feira à noite 44 dos atuais deputados do partido, o que equivale a aproximadamente de 57%.

Na semana passada, o grupo parlamentar do PSD perdeu um dos seus 77 eleitos, com a desfiliação de António Maló de Abreu do partido, que passou a deputado não inscrito.

A direção de Luís Montenegro, que substituiu Rui Rio na liderança do PSD a meio de 2022, na sequência da derrota nas legislativas desse ano, decidiu manter apenas dois dos 22 cabeças de lista a essas eleições: Sónia Ramos, em Évora, e Paulo Moniz, nos Açores.

Entre os atuais deputados do PSD que não constam das listas às legislativas estão Duarte Pacheco, Fernando Negrão, Paulo Mota Pinto, André Coelho Lima, José Silvano, Paulo Rios de Oliveira, Hugo Carvalho, Sara Madruga da Costa e Joana Barata Lopes – e também Adão Silva, que já tinha anunciado a intenção de não se recandidatar.

Da atual bancada, em lugares considerados elegíveis estão, entre outros, o atual líder parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento, Hugo Carneiro, Clara Marques Mendes, Alexandre Poço, Miguel Santos, Carlos Eduardo Reis, Jorge Paulo Oliveira, Germana Rocha, Andreia Neto, Isaura Morais, João Moura e Emília Cerqueira.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.
O IRS está a surpreender pela negativa. Muitos portugueses estão a receber menos e alguns até a pagar. André Ventura fala em “fraude” e acusa Montenegro de ter traído a promessa de baixar impostos.
O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva no qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Se eu tenho uma má compreensão da Economia, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a Economia”, afirmou André Ventura, que acusou Pedro Nuno Santos de ter sido responsável por “arruinar a TAP, a ferrovia e a CP”, apontando o dedo à gestão feita durante a sua passagem pelo Governo.
O líder parlamentar do CHEGA anunciou esta terça-feira que, na próxima legislatura, o seu partido vai apresentar uma proposta de comissão parlamentar de inquérito sobre os dados do Relatório de Segurança Interna (RASI), considerando que estão errados.
Luís Montenegro ocultou do Tribunal Constitucional (TC) três contas à ordem em 2022 e 2023, contrariando a lei n.º 52/2019.
O partido mantém-se em terceiro lugar, mas volta a subir nas sondagens, ultrapassando pela segunda vez a fasquia dos 20% e ficando agora a apenas oito pontos percentuais do partido mais votado.
Já são conhecidas as listas de candidatos a deputados do partido CHEGA para as próximas legislativas. Entre as alterações anunciadas, destaca-se a escolha de Pedro Frazão para encabeçar a candidatura em Aveiro — círculo onde irão concorrer também os líderes do PSD e do PS. O Presidente do partido, André Ventura, voltará a liderar a candidatura por Lisboa.