Boris Johnson diz que mundo precisa de Trump novamente na Casa Branca

O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson (2019-2022) manifestou o seu apoio à eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA em novembro, defendendo ser "exatamente o que o mundo precisa".

© Facebook de Boris Johnson

 

Num artigo publicado no jornal ‘The Daily Mail’, Johnson argumenta que o apoio de Trump à Ucrânia na sua guerra contra a Rússia “pode ser uma grande vitória para o mundo”, apesar da tibieza que o líder do Partido Republicano tem demonstrado nesta matéria.

“Não posso acreditar que Trump vá abandonar os ucranianos. Pelo contrário, sabendo que não há hipótese de um acordo com [o Presidente russo, Vladimir] Putin, como ele [Trump] certamente sabe, acho que há uma boa hipótese de ele intervir e terminar o que começou, dando-lhes o que precisam para vencer”, argumentou.

“Se isso acontecer, então há todas as opções para que o Ocidente seja mais forte com Trump e para que o mundo seja mais estável”, sublinhou.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensy, lançou na sexta-feira um convite a Trump (2017-2021) para visitar Kiev.

“Se conseguir parar esta guerra durante 24 horas, penso que seria suficiente para vir a Kiev e eu estarei aqui em qualquer dia”, disse Zelensky numa entrevista televisiva, referindo-se à declaração de Trump sobre a sua capacidade de acabar com a guerra “em 24 horas”.

O artigo de opinião de antigo líder do Partido Conservador também destaca o medo dos “progressistas globais” do regresso de Trump à Casa Branca.

“Nas festas de cocktail em Davos, dizem-me que os progressistas globais estão a tremer tanto que se pode ouvir o tilintar do gelo nos seus negroni [bebidas]”, afirmou.

O mundo “precisa agora de um líder americano que esteja disposto a usar a força e que seja imprevisível para atuar como um dissuasor para os inimigos do Ocidente”, afirmou na sua coluna semanal, pela qual recebe um milhão de libras (cerca de 1,165 milhões de euros) por ano.

Últimas de Política Internacional

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje “medidas enérgicas” contra os colonos radicais e seus atos de violência dirigidos à população palestiniana e também às tropas de Israel na Cisjordânia.
A direita radical francesa quer que o Governo suspenda a sua contribuição para o orçamento da União Europeia, de modo a impedir a entrada em vigor do acordo com o Mercosul.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, afirmou hoje que Teerão não está a enriquecer urânio em nenhum local do país, após o ataque de Israel a instalações iranianas, em junho.
O Governo britânico vai reduzir a proteção concedida aos refugiados, que serão “obrigados a regressar ao seu país de origem logo que seja considerado seguro”, anunciou hoje o Ministério do Interior num comunicado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje uma reformulação das empresas estatais de energia, incluindo a operadora nuclear Energoatom, que está no centro de um escândalo de corrupção há vários dias.
A China vai proibir, temporariamente, a navegação em parte do Mar Amarelo, entre segunda e quarta-feira, para realizar exercícios militares, anunciou a Administração de Segurança Marítima (MSA).
A Venezuela tem 882 pessoas detidas por motivos políticos, incluindo cinco portugueses que têm também nacionalidade venezuelana, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Fórum Penal (FP).
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, vai na quinta-feira ser ouvido numa comissão de inquérito parlamentar sobre suspeitas de corrupção no governo e no partido socialista (PSOE), num momento raro na democracia espanhola.
A Venezuela tem 1.074 pessoas detidas por motivos políticos, segundo dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Encontro Justiça e Perdão (EJP).
Na quarta-feira, o primeiro governo liderado por uma mulher em Itália cumpre três anos de mandato (iniciado a 22 de outubro de 2022).