Ministro da Presidência reitera intenção do executivo de cumprir legislatura “com humildade e diálogo”

O ministro da Presidência anunciou hoje que o Conselho de Ministros iniciou a preparação do programa de Governo, e repetiu a intenção de o executivo cumprir os 4,5 anos da legislatura "com humildade de diálogo".

© Facebook de António Leitão Amaro

Na conferência de imprensa no final do primeiro Conselho de Ministros do XXIV Constitucional, António Leitão Amaro não clarificou se o executivo tenciona apresentar um Orçamento Retificativo, nem se irá pedir o adiamento do prazo de entrega do Programa de Estabilidade, prevista para meados de abril.

“Percebemos a vossa curiosidade, mas as respostas a cada uma dessas legítimas dúvidas virão e serão transmitidas aos portugueses no momento certo”, afirmou.

O ministro da Presidência não esclareceu também se o programa de Governo será, ou não, exatamente igual ao programa eleitoral com que a coligação AD (PSD/CDS-PP/PPM) concorreu às eleições), nem quando haverá decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa.

“Cerca de 12 horas depois do Governo empossado, começámos a trabalhar num governo de mudança para os portugueses, um governo humilde e de diálogo que se propõe em quatro anos e meio fazer a transformação estrutural do país”, disse.

 

Últimas de Política Nacional

André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.
A sociedade de advogados Sérvulo & Associados, onde o ex-ministro social-democrata Rui Medeiros é uma das figuras mais proeminentes, está a atravessar um período de forte crescimento no volume de contratos públicos, especialmente desde a chegada de Luís Montenegro ao Governo.
José Sócrates, antigo primeiro-ministro socialista e arguido na Operação Marquês, enviou às redações os bilhetes de duas viagens que realizou recentemente aos Emirados Árabes Unidos, numa tentativa de demonstrar ao tribunal que não ultrapassou o limite de cinco dias consecutivos de permanência no estrangeiro, condição que o obrigaria a comunicar previamente qualquer deslocação ao Ministério Público.