CHEGA sobe face às legislativas e consolida liderança nos jovens

A mais recente sondagem da Aximage para TSF-JN-DN revela que o CHEGA continua a crescer nas intenções de voto, liderando destacado o segmento dos jovens.

© Folha Nacional

De acordo com a sondagem publicada, este domingo, pelo JN, DN e TSF, o CHEGA sobe nas intenções de voto, ultrapassando, desta forma o resultado obtido nas urnas nas últimas eleições legislativas que se realizaram em março passado.

Com 18,4% das intenções de voto, o CHEGA segue forte como o terceiro maior partido português, estando apenas a seis pontos da AD que desce face ao resultado eleitoral de março.

No que diz respeito ao segmento dos jovens, o CHEGA é líder entre os que têm 18 e 34 anos com dez pontos de vantagem sobre a AD e sete sobre o PS, ficando em segundo lugar entre os eleitores que têm entre 35 a 49 anos – apenas a três pontos do PS e com uma vantagem de 12 pontos sobre a AD.

Regressando à análise geral desta sondagem, encontramos em primeiro lugar o PS com 31,3% dos votos, o que é um sinal do descontentamento dos portugueses para com este governo da AD – que reúne apenas 24,8% das intenções de voto quando teve 28,02% nas legislativas – que tem estado envolto em polémicas e que já levou à saída de uma assessora da ministra da Justiça e à não tomada de posse da adjunta do ministro das Finanças. Na ordem do dia está ainda um terceiro caso que pode levar também a mais uma perda no executivo liderado por Luís Montenegro.

Segundo a mesma sondagem, o Bloco de Esquerda apresenta 5,9% das intenções de voto e a Iniciativa Liberal 5,8%.

No final da tabela encontramos a CDU (4,1%), o Livre (3,6%) e o PAN (1,8%).

Últimas de Política Nacional

O CHEGA voltou a bater de frente com o Governo após o novo chumbo ao aumento das pensões. O partido acusa o Executivo de “asfixiar quem trabalhou uma vida inteira” enquanto se refugia na “desculpa eterna do défice”.
O Ministério Público instaurou um inquérito depois de uma denúncia para um “aumento inexplicável” do número de eleitores inscritos na Freguesia de Guiães, em Vila Real, que passou de 576 inscritos nas legislativas para 660 nas autárquicas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) reconheceu hoje que foram identificadas sete escutas em que o ex-primeiro-ministro era interveniente e que não foram comunicadas ao Supremo Tribunal de Justiça "por razões técnicas diversas".
Com uma carreira dedicada à medicina e ao Serviço Nacional de Saúde, o Prof. Horácio Costa traz agora a sua experiência para a política. Médico desde 1978, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, fundador do único serviço europeu com três acreditações EBOPRAS e professor catedrático, Costa assume o papel de ministro-sombra da Saúde pelo CHEGA com a mesma dedicação que sempre marcou a sua carreira. Nesta entrevista ao Folha Nacional, o Prof. Horácio Costa fala sobre os principais desafios do SNS, a falta de profissionais de saúde, a reorganização das urgências e a valorização dos trabalhadores.
A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.
O grupo parlamentar do CHEGA/Açores enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional a pedir esclarecimentos ao Governo dos Açores na sequência da anunciada saída da Ryanair da região.
A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.