Proveitos do alojamento turístico crescem 15% no 1.º trimestre para 913 milhões de euros

Os proveitos totais do alojamento turístico cresceram 15% no primeiro trimestre, para 912,7 milhões de euros, e os relativos a aposento também subiram 15% para 670,5 milhões, influenciados pela Páscoa, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

© D.R.

De acordo com as estatísticas da atividade turísticas publicadas pelo INE, no primeiro trimestre, os proveitos totais cresceram 15% e os relativos a aposento aumentaram 15,2%, “em resultado do crescimento de 7,1% das dormidas neste período (+3,9% nos residentes e +8,7% nos não residentes)”.

Desta forma, os proveitos totais atingiram 912,7 milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 670,5 milhões de euros.

Entre janeiro e março deste ano, as dormidas atingiram 13,5 milhões e registaram um crescimento de 7,1% (+3,9% nos residentes e +8,7% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 15% nos proveitos totais e de 15,2% nos de aposento.

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 2,4 milhões de hóspedes e 6,1 milhões de dormidas em março, correspondendo a crescimentos de 12,2% e 12,9%, respetivamente.

Naquele mês, as dormidas de residentes aumentaram 10,9% e as de não residentes cresceram 13,8%.

O INE realçou que estes resultados foram influenciados pelo período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março e abril, enquanto no ano anterior se concentrou apenas em abril.

Em março, o município de Lisboa concentrou 23,2% do total de dormidas (11,4% do total de dormidas de residentes e 27,9% de não residentes), tendo-se também destacado os concelhos de Lagoa e Portimão, pelos crescimentos mais expressivos, de 45,6% e 19,8%, respetivamente.

Naquele mês, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 50,1 euros (+15,2%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 96,9 euros (+11,7%).

O ADR atingiu os valores mais elevados na grande Lisboa (129,5 euros) e na Madeira (97,1 euros).

Últimas de Economia

A agência de 'rating' DBRS prevê que os preços das casas continuarão a subir este ano, ainda que a um ritmo mais lento, sustentados em fatores como redução dos juros, falta de novas construções e procura por estrangeiros.
O sindicato de pilotos da Portugália disse hoje à Lusa que a greve parcial está a ter grande impacto nos voos e que a paralisação "não vai parar", enquanto a TAP reiterou que a operação decorre com normalidade.
Os aeroportos nacionais movimentaram 4,2 milhões de passageiros em janeiro deste ano, um crescimento homólogo de 5,9%, com o aeroporto do Funchal, na Madeira, a superar os números de Faro.
O preço do ouro atingiu hoje um novo recorde, ultrapassando os 2.993 dólares a onça e aproximando-se dos 3.000 dólares pela primeira vez na história.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse hoje que, ao ajustar a política monetária, a entidade deve considerar o impacto de “um grande aumento nos gastos com defesa ou infraestrutura” na inflação.
As fontes de energia renováveis foram responsáveis por mais de 80% da geração de eletricidade em fevereiro, com destaque para a energia hídrica, avançou hoje a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu hoje ao Presidente norte-americano, Donald Trump, um “diálogo significativo” entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE) sobre as novas tarifas perante “incertezas mundiais”.
A taxa de inflação homóloga foi de 2,4% em fevereiro, menos 0,1 pontos percentuais do que em janeiro, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O euro subiu hoje e superou os 1,09 dólares, um máximo desde novembro, com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos a causar receios nos investidores.
A presidente da Entidade para a Transparência (EtP), Ana Raquel Moniz, reconheceu hoje que ainda há declarações de rendimentos de governantes por verificar, admitindo rever o critério utilizado para determinar a ordem com que são avaliadas.