Mulher de PM espanhol ouvida em julho por suspeitas de tráfico de influências

A mulher do primeiro-ministro espanhol foi chamada a declarar em tribunal "na qualidade de investigada" num processo de possível tráfico de influências, segundo uma decisão do juiz que tutela o processo citada hoje por vários meios de comunicação.

© Facebook de Begoña Gómez

Begoña Gómez foi chamada a declarar no dia 05 de julho, no âmbito do processo que investiga suspeitas de tráfico de influências e corrupção no setor privado numa série de contratos públicos adjudicados a empresas propriedade de um professor universitário com ligações à mulher do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

Na semana passada, a justiça espanhola decidiu avançar com a investigação à mulher de Pedro Sánchez por suspeitas de tráfico de influências, rejeitando um parecer do Ministério Público que defendia o arquivamento de uma denúncia contra Begoña Gómez.

Os magistrados do tribunal de Madrid responsáveis pelo caso consideraram que a denúncia contém “indícios objetivos” de que pode ter sido cometido um crime, o que “legitima uma investigação”.

Na denúncia contra Begoña Gómez, apresentada por uma associação conotada com a extrema-direita, estavam em causa ligações da mulher de Pedro Sánchez a empresas privadas que receberam apoios públicos durante a crise da pandemia de covid-19 ou assinaram contratos com o Estado quando o marido era já primeiro-ministro.

Segundo a decisão da semana passada do tribunal de Madrid, os “indícios objetivos” que justificam uma investigação judicial só existem num dos casos referidos na queixa, excluindo o do grupo turístico Globalia, da companhia aérea Air Europa, que foi resgatada pelo governo espanhol durante a pandemia.

Em relação a este caso, os magistrados consideraram que a denúncia não passa de uma conjetura e que não há motivos para avançar com a investigação.

Últimas do Mundo

A China afirmou hoje estar “profundamente preocupada” com a situação no Médio Oriente, após a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em bombardeamentos israelitas no Líbano.
O exército israelita anunciou hoje estar a efetuar “dezenas de novos ataques” contra o Hezbollah no Líbano.
A imigração saltou para o topo das preocupações dos espanhóis em apenas três meses, segundo um estudo do Centro de Investigações Sociológicas (CIS) feito após um verão de notícias permanentes sobre números inéditos de chegadas de 'pateras' às Canárias.
O Irão pediu no sábado uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na sequência da morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita.
A agência noticiosa France-Presse (AFP), uma das três maiores do mundo, foi vítima de um ataque informático que pode ter comprometido as palavras-passe dos servidores de receção FTP dos clientes, anunciou hoje a agência.
A Estónia, Letónia, Lituânia e a Polónia vão procurar financiamento da União Europeia para construir uma rede de bunkers, barreiras, linhas de distribuição e armazéns militares nas fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia, foi hoje divulgado.
O secretário de Estado norte-americano voltou a acusar a China de apoiar a "máquina de guerra russa" na Ucrânia, numa altura em que as duas potências rivais tentam estabilizar uma relação tumultuosa.
O exército israelita anunciou hoje a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque na sexta-feira à sede da organização em Beirute.
O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) deu hoje razão ao Parlamento Europeu quando em 2019 negou o acesso à assembleia dos separatistas catalães Carles Puigdemont e Antoni Comín.
Pelo menos 21 pessoas, incluindo uma mulher, foram enforcadas numa prisão do sul do Iraque, principalmente por acusações de “terrorismo”, avançou a agência noticiosa France Presse (AFP).