Bugalho diz que apoio da AD a Costa para Conselho Europeu segue “princípio da reciprocidade”

O eurodeputado eleito Sebastião Bugalho rejeitou hoje "entrar em debate" com o liberal Cotrim de Figueiredo sobre as críticas ao apoio da AD a António Costa para o Conselho Europeu e afirmou que há um “princípio de reciprocidade”.

© Folha Nacional

“Eu não vou entrar em debate com o João Cotrim de Figueiredo na primeira chegada ao Parlamento Europeu, nem tenho de entrar em resposta aos deputados liberais portugueses, com quem ansiamos trabalhar”, disse Sebastião Bugalho, no Parlamento Europeu, EM Bruxelas.

O eurodeputado independente eleito pela Aliança Democrática disse perceber “a antipatia de João Cotrim de Figueiredo com António Costa, que tantas vezes debateu com António Costa na Assembleia da República”, mas disse estar no Parlamento Europeu para “olhar para a frente e não para trás”.

Sebastião Bugalho disse que o apoio a António Costa como sucessor a Charles Michel no Conselho Europeu segue um “princípio de reciprocidade”.

“António Costa, quando foi eurodeputado português [foi também vice-presidente do Parlamento Europeu], votou favoravelmente a eleição de José Manuel Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia. Nesse sentido, a reciprocidade é um sentimento português, que nós vamos colocar em prática neste caso”, completou.

O eurodeputado eleito acrescentou que “o apoio dos liberais poderá ser necessário num conjunto de soluções que serão positivas para os portugueses”, pelo que disse ser importante evitar “criar falsas clivagens” e negligenciar o contributo dos liberais durante a próxima legislatura.

Últimas de Política Nacional

O Presidente da República explicou esta sexta-feira que não concede audiências sobre propostas de referendo, como a que foi pedida pelo presidente do CHEGA, porque nos termos da Constituição só lhe compete intervir na fase final desses processos.
O Presidente da República afirmou hoje que vai começar a tratar da sucessão da procuradora-geral da República, Lucília Gago, com o primeiro-ministro para a semana, e referiu não saber que método Luís Montenegro pretende adotar nesta matéria.
A maioria dos partidos quer saber se o ex-primeiro-ministro António Costa teve alguma intervenção no caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria com o medicamento Zolgensma, enquanto o PS decidiu não fazer perguntas.

O atual líder do executivo, Luís Montenegro, rejeitou aquelas que seriam as exigências do CHEGA no que diz respeito ao combate à corrupção e ao controlo da imigração ilegal, preferindo negociar as medidas para o Orçamento do Estado de 2025 (OE25) com o Partido Socialista. Para o CHEGA, medidas de controlo à imigração ilegal e […]

O ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu hoje que o novo ano letivo vai arrancar com “milhares de alunos sem aulas”, sublinhando que se trata de uma “falha grave” da escola pública que o Governo quer resolver até ao final da legislatura.
O presidente do CHEGA afirmou que o partido está a estudar propor uma nova comissão de inquérito à gestão da TAP, afirmando que "muito passou ao lado" do parlamento no anterior inquérito à gestão da companhia aérea.

Numa altura em que a imigração está a caminho de atingir os 15%, Luís Montenegro decidiu colocar em curso uma megaoperação para acelerar os pedidos que estão pendentes na AIMA. É já no dia 9 de setembro que vai arrancar este processo, que contará com um megacentro de operações em Lisboa e outros mais pequenos […]

O líder parlamentar do CHEGA, Pedro Pinto, classificou como “uma trapalhada” o processo de privatização da TAP, criticando o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ao acusá-lo de ser cúmplice, afirmando que “quando chamou Miguel Pinto Luz para o Governo, sabia quem estava a nomear”.
André Ventura acusa Luís Montenegro de traição à Direita e de mentir ao CHEGA quando escolheu o PS para negociar o Orçamento do Estado de 2025.
O CHEGA reiterou hoje que se vai manter afastado das negociações do próximo Orçamento do Estado e não vai comparecer nem à próxima, nem a mais nenhuma reunião com o Governo, acusando o executivo de provocar o partido.