Segundo o INE, o preço dos materiais apresentou um aumento homólogo de 0,1% (0,4 pontos percentuais acima do mês anterior), enquanto o custo da mão-de-obra subiu 8,4%, mais 0,2 pontos percentuais do que em maio.
O custo da mão-de-obra contribuiu com 3,6 pontos percentuais (3,5 pontos percentuais no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) e os materiais com 0,1 pontos percentuais (-0,2 pontos percentuais em maio).
De acordo com o instituto estatístico, entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão os “materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização”, com uma descida de cerca de 15%, e a “chapa de aço macio e galvanizada” e os “vidros e espelhos”, com reduções de cerca de 10%.
Em sentido oposto destacaram-se os “consumos de produtos energéticos”, o “fio de cobre nu e revestido” e os “betumes”, com crescimentos homólogos de cerca de 10%.
Quanto à taxa de variação mensal (ou variação em cadeia) do ICCHN, foi de 0,4% em junho, mais 0,3 pontos percentuais do que em maio, tendo o custo dos materiais descido 0,2% e o da mão-de-obra subido 1,2%.
As componentes materiais e mão-de-obra contribuíram com -0,1 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (-0,1 e 0,2 pontos percentuais em maio).