A cada dia que passa, é cada vez mais evidente o ataque sem precedentes que a Esquerda fundamentalista está a fazer ao ensino e à escola. Movidas pela sede de controlar todos os aspectos da via social (impondo sobre eles a sua visão disfórica) e beneficiando da passividade covarde de certos partidos vistos como de Direita (mas que, na realidade, nunca o foram), certas organizações, inspiradas no marxismo radical, têm procurado tomar de assalto as instituições de ensino, vendo-as como portas de entrada para impor aos cidadãos a sua lógica policial de pensamento único.
Invariavelmente, estes esforços visam negar os valores que foram conquistados ao longo dos séculos e que têm formado a matriz civilizacional do nosso país, substituindo-os por noções distorcidas que colocam em causa os pilares morais e éticos sobre os quais nos erguemos, entre os quais o respeito pela vida humana, a liberdade individual, a propriedade privada, a identidade histórica, as fronteiras territoriais, a propriedade privada e até a liberdade de pensamento e de expressão. Distantes da essencialidade do legado que, como nação, construímos ao longo de quase mil anos, os apóstolos da Esquerda globalista e fracturante têm tentado edificar, a partir da escola, o maior sistema institucional de sempre de ataque à condição humana, sendo que até a Igreja Católica, que, ao longo dos séculos, conseguiu escapar com alguma autonomia do fluir político, nunca esteva tão próxima de capitular ao esforço da Esquerda de tutelar o pensamento.
Os resultados gerados são claros e inegáveis, incluindo o agravamento da indisciplina nas comunidades escolares, o aumento da burocracia (usada como arma de controle sobre os professores), a proliferação do desânimo profissional entre os docentes (também presente em muitas outras classes profissionais, incluindo forças de segurança e profissionais de Saúde) e a disseminação generalizada de uma cultura de mediocridade, que nivela tudo por baixo e tem vindo a alimentar um país sem ambição, com pouco futuro e onde aqueles que querem mais para si são obrigados a emigrar.
Ao agir da maneira que tem agido, a Esquerda fundamentalista assume-se como um perigoso canal para o retrocesso civilizacional, impondo-nos uma rota de anarquia, desregulação, criminalidade crescente, fragmentação, tensões sociais, instabilidade e desorientação colectiva, não só em termos éticos, morais e económicos, mas também sexuais raciais e religiosos. Por outras palavras, a perda total de um desígnio nacional, regido pelas causas e pelos objectivos que afirmam a nossa ambição colectiva, e a inundação do espaço público por agendas minoritárias, que espelham, só e apenas, a insensatez, a pequenez e o ridículo de egoísmos ofensivos e aberrantes.
Contrariar tudo isto exige, acima de tudo, o que Mithá Ribeiro define como “a massificação social da lucidez mental colectiva”, isto é, um compromisso sério com a moral e a razão para que indivíduos e comunidades se encaminhem, por si mesmos, para o lado certo da defesa da condição humana e da História. É esse o caminho que o CHEGA, baluarte da verdadeira Direita, tem de percorrer, liderando, assim, este Portugal amordaçado na busca genuína e livre da Verdade.