Segundo o INE, a aceleração do Índice de Preços no Consumidor (IPC) deveu-se em grande medida aos produtos energéticos, cujo índice aumentou para 2,1% (-0,2% no mês anterior), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados subiu 2,0% (2,1% em outubro).
Já o indicador de inflação subjacente, que exclui produtos mais voláteis, como alimentos e energia, registou uma variação de 2,6% (taxa idêntica em outubro).
O gabinete de estatísticas nacional dá ainda conta do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que permite uma comparação com os países europeus, e que “apresentou uma variação homóloga de 2,7%, 2,6% no mês anterior e superior em 0,4 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do euro (em outubro, esta diferença foi de 0,6 p.p.)”.
É de salientar ainda que estes dados permitem calcular o aumento das pensões no próximo ano, numa fórmula que tem em conta a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos.