Portugal enfrenta, neste preciso momento, duas ameaças de proporções devastadoras, que, agindo em simultâneo, procuram destruir o nosso modo de vida, apagar a nossa identidade e arrancar as raízes que nos definem como Povo, assumindo, também, os objetivos de aniquilar os valores que nos caracterizam enquanto civilização e subjugar a população a uma visão globalista e desumana da existência e do mundo. Se não forem enfrentadas com inteligência e, acima de tudo, determinação, essas ameaças irão transformar o país e o ideal de uma Europa de Nações Livres em terras sem memória, sem carácter, sem expressão e cujo futuro jaz frágil nas mãos de gente sem alma.
A primeira ameaça é de natureza interna, nomeadamente a omnipresente e omnipotente máquina administrativa e burocrática europeia, chefiada por uma liderança tirana, mesquinha e maniqueísta. Exercendo poderes nunca legitimados pelas populações, essa máquina tem desenvolvido todos os esforços para privar os estados da sua capacidade de decidir, escolher e defender a sua identidade, esvaziando os parlamentos e retirando-lhes os poderes necessários para serem guardiões do seu passado, gestores do seu presente e arquitetos do seu futuro. Nesse processo vil, os autocratas centralistas de Bruxelas esvaziaram a classe média, aniquilaram a indústria, destroçaram as pescas, desmantelaram a agricultura e reduziram a pó o sentido de solidariedade e a noção de pertença que, outrora, fundaram o Projeto Europeu, privilegiando e valorizando muito mais a voracidade de nos transformar em servos de uma visão autofágica, que nos afasta de tudo o que verdadeiramente nos define.
A segunda ameaça é de natureza externa, designadamente a imigração descontrolada, em particular a islâmica. Essa imigração não procura a integração, nem almeja fazer um contributo para o crescimento dos países que a acolhem. Muito pelo contrário, o seu propósito, claro e manifesto, é dominar as sociedades onde se instala, impor os seus padrões culturais, aniquilar a identidade portuguesa e hospedar em todo o continente europeu as sementes de onde espera ver brotar um novo califado, sonho antigo, mas nunca morto, do fundamentalismo árabe.
Essa onda migratória, alimentadora de guetos culturais e religiosos que já são evidentes em tantas zonas do país, traz consigo práticas e valores que contrariam a matriz civilizacional portuguesa, professando o desrespeito pelas mulheres, a defesa do casamento infantil, a legitimação da violência e o desprezo pelos direitos fundamentais. Por outras palavras, estamos a falar de gente que menospreza a nossa cultura, que vive às custas dos subsídios e das liberdades que nós próprios conferimos-lhes e que quer, o mais rapidamente possível, transformar nações de acolhimento como Portugal em sarjetas terceiro-mundistas, onde os mais degradantes hábitos das terras de onde vêm são vivência comum.
Face a tudo isto, é claro que só um combate sem tréguas a estas duas ameaças poderá salvar Portugal e a matriz judaico-cristã da civilização europeia. Precisamos de enfrentar com coragem os líderes e os burocratas de Bruxelas, verdadeiros apóstolos do globalismo, que pretendem nos transformar em acéfalos domesticados, bem como rejeitar os usurpadores islâmicos, que, com a bênção de bloquistas, comunistas, socialistas e certa Direita covarde, sobrevivem e proliferam à sombra dos apoios sociais que nós próprios concedemos-lhes e que tanto custam aos cidadãos de Bem. Nessa luta, que é absolutamente fundamental para a nossa sobrevivência como país e como Europa de Nações Livres, apenas espero que nunca percamos o orgulho em quem somos, a memória das nossas raízes e a determinação de defender o nosso lugar no mundo. Venham de Bruxelas ou do Islão, os inimigos são para olhar nos olhos. E para derrotar, sem piedade!