Mercado das obras públicas regista novos máximos em 2024

O valor dos concursos de obras públicas promovidos em 2024 aumentou 39% para 8.376 milhões de euros e o dos contratos celebrados cresceu 32% para 4.891 milhões, atingindo novos máximos pelo menos desde 2011, foi hoje anunciado.

© D.R.

De acordo com o ‘Barómetro das Obras Públicas’ da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos passou de 6.048 milhões de euros em 2023 para 6.376 milhões de euros em 2024, um acréscimo de 39% e um novo máximo histórico da série iniciada em 2011.

Já o montante dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no portal Base atingiu 4.891 milhões de euros, representando um acréscimo de 32% em termos homólogos e estabelecendo também um novo máximo histórico da série iniciada em 2011.

Por modalidade, os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base no âmbito de concursos públicos totalizaram 4.059 milhões de euros no ano passado, registando um acréscimo homólogo de 40%.

Segundo nota a associação, “este valor revela um diferencial de 4.317 milhões de euros entre o montante dos concursos de empreitadas lançados e os contratos efetivamente celebrados desde janeiro”.

Quanto aos contratos de empreitada de obras públicas celebrados por meio de ajustes diretos e consultas prévias, registaram um aumento homólogo de 15%, para 639 milhões de euros.

Últimas de Economia

O preço mediano dos 41.608 alojamentos familiares transacionados, no segundo trimestre, foi 2.065 euros por metro quadrado, mais 19% que no mesmo período de 2024 e após um aumento de 18,7% no trimestre anterior, segundo o INE.
A dívida pública da zona euro avançou para 88,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2025, face a 87,7% no mesmo período do ano passado, com Portugal a registar a quinta maior descida homóloga.
Comparando com agosto, setembro registou mais 962 desempregados. Trata-se do segundo aumento mensal consecutivo, após seis meses seguidos de redução no número de desempregados.
A produção na construção aumentou 0,1% na zona euro e manteve-se estável na União Europeia (UE), em agosto, face ao mês homólogo, divulga esta segunda-feira o Eurostat.
As taxas impostas pelos EUA e a desvalorização do dólar estão a tornar as exportações portuguesas de pedra natural cerca de 40% mais caras, o que pode levar os clientes a procurar alternativas mais baratas, alerta a associação do setor.
O índice de preços na produção industrial caiu 3,7% em setembro, em termos homólogos, em resultado da redução de preços dos bens intermédios, da energia e dos bens de consumo, divulgou esta sexta-feira o INE.
A taxa de juro no crédito à habitação desceu 7,9 pontos para 3,228% entre agosto e setembro, mês em que, pela primeira vez desde maio de 2023, os juros representaram menos de metade do valor da prestação.
O número de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico na União Europeia (UE) subiu, em 2024, 2,7%, ultrapassando pela primeira vez os três mil milhões, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
A taxa de inflação homóloga da zona euro avançou, em setembro, para os 2,2%, interrompendo três meses consecutivos nos 2,0%, confirmou hoje o Eurostat, indicando uma taxa de 2,6% para a União Europeia (UE).
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou hoje para a utilização fraudulenta do nome e imagem de personalidades públicas e de instituições financeiras autorizadas, oferecendo serviços de intermediação financeira ou propondo oportunidades de investimento.