Juros dos depósitos de particulares caem pelo 13.º mês consecutivo em janeiro para 1,98%

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo dos clientes particulares diminuiu em janeiro, pelo 13.º mês consecutivo, para 1,98%, face a 2,16% em dezembro de 2024, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

© D.R.

No conjunto dos países da zona euro, a taxa de juro média dos novos depósitos recuou 0,11 pontos percentuais, para 2,34%, tendo Portugal descido um lugar entre os países da área do euro e sendo agora o quinto país que pior remunera os depósitos.

Quanto ao montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares, aumentou 1.416 milhões de euros em janeiro, totalizando 13.087 milhões de euros.

Nos novos depósitos com prazo até um ano, a taxa de juro média diminuiu 0,19 pontos percentuais, para 1,99%, continuando esta a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representando 97% dos novos depósitos em janeiro.

Já a remuneração média dos novos depósitos de um a dois anos diminuiu 0,13 pontos percentuais, fixando-se em 1,63%, e, em sentido oposto, a remuneração média dos novos depósitos a mais de dois anos aumentou 0,21 pontos percentuais, atingindo os 1,46%.

Quanto a empresas, os dados do BdP indicam que a remuneração média dos novos depósitos a prazo passou de 2,66% em dezembro para 2,44% em janeiro.

No mês em análise, as novas operações de depósitos de empresas totalizaram 9.175 milhões de euros, menos 825 milhões do que em dezembro de 2024, tendo os depósitos a prazo até um ano representado 99% dos novos depósitos.

Últimas de Economia

O Conselho Económico e Social (CES) considera "insuficiente o grau de clareza" das transferências internas da Segurança Social e recomenda que a Conta Geral do Estado (CGE) "passe a incluir dados detalhados" sobre a Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O Banco Central Europeu (BCE) considerou que dez bancos importantes da zona euro tinham em 2025 provisões insuficientes para cobrir os riscos de exposições a crédito malparado, menos oito bancos que na revisão supervisora de 2024.
A Comissão Europeia decidiu hoje impor limites a importações de produtos de ligas de ferro (ferroligas) pela União Europeia (UE), como medida de proteção desta indústria.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) exigiu hoje o reforço urgente da segurança, após recentes disparos contra serviços de finanças da Grande Lisboa, durante a madrugada, e alertou para o agravamento do clima de segurança nos trabalhadores.
O Ministério Público realizou buscas de grande escala na TAP para investigar suspeitas de corrupção e burla na privatização feita em 2015. O caso, reaberto com novos indícios da Inspeção-Geral de Finanças, ameaça reacender uma das maiores polémicas da empresa.
Nos primeiros nove meses do ano, foram comunicados ao Ministério do Trabalho 414 despedimentos coletivos, mais 60 face aos 354 registados em igual período de 2024, segundo os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que vai solicitar mais informações aos bancos sobre os ativos de garantia que permitem mais financiamento.
A economia portuguesa vai crescer 1,9% em 2025 e 2,2% em 2026, prevê a Comissão Europeia, revendo em alta a estimativa para este ano e mantendo a projeção do próximo.
A Comissão Europeia prevê que Portugal vai registar um saldo orçamental nulo este ano e um défice de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, segundo as projeções divulgadas hoje, mais pessimistas do que as do Governo.
A taxa de juro no crédito à habitação desceu 4,8 pontos para 3,180% entre setembro e outubro, acumulando uma redução de 147,7 pontos desde o máximo de 4,657% em janeiro de 2024, segundo o INE.