Netanyahu reforça segurança após assassinato de dois israelitas em Washington

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje que ordenou o reforço das medidas de segurança nas missões diplomáticas israelitas no mundo, na sequência do assassinato de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington.

© Facebook Israel Reports

Dois funcionários da embaixada israelita nos Estados Unidos foram mortos a tiro no exterior do Museu Judaico de Washington, na quarta-feira à noite.

As autoridades norte-americanas deram conta da detenção de um suspeito que, segundo a polícia, apelou à libertação da Palestina.

Este ataque ocorreu num momento em que o Governo israelita é alvo de crescentes críticas internacionais pela condução da ofensiva na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel ordenou o reforço das medidas de segurança nas representações diplomáticas israelitas em todo o mundo e disse, através de um comunicado, que pediu o aumento da proteção dos representantes do Estado.

“Estamos a ver o preço terrível do antissemitismo e do incitamento furioso contra o Estado de Israel”, acrescentou Netanyahu.

O Presidente israelita, Isaac Herzog, disse estar chocado e condenou o crime classificando-o como um ato de ódio e antissemitismo.

“A América [Estados Unidos] e Israel vão permanecer unidos na defesa dos nossos povos e dos nossos valores comuns. O terrorismo e o ódio não nos vão quebrar”, acrescentou o chefe de Estado de Israel.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, disse estar horrorizado com o “ataque terrorista”, referindo-se à morte dos dois funcionários da embaixada de Israel na capital norte-americana.

Entretanto, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou de “horríveis” o assassinato de dois funcionários da embaixada israelita nos Estados Unidos.

“Estes horríveis assassinatos em Washington, obviamente motivados pelo antissemitismo, devem parar AGORA”, escreveu Trump nas redes sociais.

Na mesma mensagem, Donald Trump disse que o ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos.

Últimas de Política Internacional

A Comissão Europeia propôs hoje a redução do prazo de licenciamento em projetos de defesa de anos para 60 dias, a redução da carga administrativa e melhor acesso ao financiamento para assim estimular investimentos na União Europeia (UE).
Os líderes do G7 afirmaram o direito de Israel a "defender-se", acusaram o Irão de ser a "principal fonte de instabilidade e de terrorismo na região" e apelaram à "proteção dos civis", segundo uma declaração conjunta.
O Partido Popular de Espanha (direita), que lidera a oposição, voltou hoje a pedir a demissão do primeiro-ministro, devido às suspeitas de corrupção na cúpula socialista, mas rejeitou uma moção de censura ao Governo.
O Tribunal de Contas Europeu (TCE) defende um orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo mais simples e flexível para se poder adaptar às “circunstâncias em mudança”, pedindo que, perante nova dívida comum, sejam mitigados os riscos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmaram no domingo que "este não é o momento para criar incerteza económica" e que devem ser evitadas "medidas protecionistas".
A chefe da diplomacia europeia sublinhou hoje, junto do Governo iraniano, que a UE "sempre foi clara" na posição de que Teerão não deve ter armas nucleares.
O enviado especial francês para a terceira Conferência do Oceano da ONU (UNOC3) anunciou hoje, último dia dos trabalhos, que o Tratado do Alto Mar, de proteção das águas internacionais, será implementado em 23 de setembro, em Nova Iorque.
As delegações dos EUA e da China, reunidas durante dois dias em Londres para resolver as diferenças comerciais entre os dois países, anunciaram na noite de terça-feira um acordo de princípio, deixando a validação para os respetivos presidentes.
O primeiro-ministro da Hungria, o nacionalista Viktor Orbán, afirmou hoje que a Direita europeia sofre o ataque dos "burocratas" de Bruxelas e que, apesar disso, os "patriotas" cooperam para vencer em todo o continente europeu.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, deverá pedir hoje, em Londres, um aumento de 400% na capacidade de defesa aérea e antimíssil da Aliança, especialmente para combater a Rússia.