Campanha solidária para ajudar famílias a comprar medicamentos começa hoje

A campanha solidária “Dê Troco a Quem Precisa” começa esta segunda-feira para ajudar as famílias que não têm dinheiro para comprar medicamentos prescritos pelo médico, o que acontece em média a um em cada 10 portugueses.

© D.R.

“Todos os cidadãos são convidados a doar o troco das suas compras na farmácia ao Programa abem: Rede Solidária do Medicamento”, refere o comunicado da Associação Dignitude, que coordena a campanha, indicando que os donativos vão ajudar as famílias em situação de pobreza a terem os medicamentos de que precisam.

A diretora executiva da Associação Dignitude, Maria João Toscano, disse à Lusa que um em cada 10 portugueses não consegue pagar os medicamentos prescritos por falta de dinheiro.

A responsável referiu que 64% têm entre 18 e 64 anos.

A dirigente disse que, apesar de muitas vezes as pessoas acharem que os beneficiários são pessoas desempregadas, muitos trabalham e mesmo assim não conseguem fazer face às suas despesas.

São famílias que têm rendimentos “per capita” “inferiores a 365 euros”, referiu.

A dirigente disse que o programa não tem contacto com as famílias que ajudam, mas tem uma rede colaborativa de parceiros, como as Instituições Particulares de Solidariedade Social, que indicam o impacto da campanha.

Maria João Toscano referiu histórias de pessoas que tinham de escolher entre pôr comida na mesa da família e comprar medicamentos.

Desde que foi criada, em 2016, a campanha ajudou mais de 40.000 pessoas, através da recolha de 35.000 a 40.000 euros em cada edição.

A iniciativa, desde 2016 até 2024, distribuiu 2.790.707 embalagens de medicamentos.

Este ano, a 13.ºedição da iniciativa arranca em mais de 500 farmácias e o lançamento da Campanha acontece hoje, às 10h30, na Farmácia Exposul, em Lisboa, indica a nota.

Últimas do País

O tempo de espera para doentes urgentes no serviço de urgência geral do Hospital Amadora-Sintra rondava às 14h00 de hoje as 17 horas, uma demora que se deve a uma maior afluência de casos complexos, segundo a instituição.
Viajar de Intercidades em Portugal tornou-se, para milhares de passageiros, um exercício de incerteza. Mais de 40% das estações servidas por estes comboios não têm bilheteira, obrigando quem vive em zonas sem meios de venda a embarcar primeiro e procurar depois o revisor, como a própria CP recomenda.
As queixas sobre falta de material nas forças de segurança continuam a acumular-se, com polícias e guardas a relatarem que, para conseguirem desempenhar funções básicas, têm sido obrigados a comprar equipamento essencial.
O Padrão dos Descobrimentos, em Belém, Lisboa, deu esta quinta-feira um passo formal rumo à classificação patrimonial. De acordo com um anúncio publicado em Diário da República, o monumento, bem como a calçada envolvente, onde se encontra a Rosa-dos-Ventos, foi proposto para ser reconhecido como Monumento de Interesse Público (MIP).
A empresa distribuidora VASP vai deixar de assegurar, a partir de 2 de janeiro de 2026, a entrega diária de jornais em oito distritos do país: Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança.
Uma ourivesaria em São João da Talha, no concelho de Loures, foi alvo de um assalto à mão armada na manhã desta quinta-feira. A informação foi confirmada ao Notícias ao Minuto por fonte oficial da PSP, que recebeu o alerta por volta das 10h50.
O presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Gaia/Espinho, Luís da Cruz Matos, disse hoje estar a “avaliar tudo o que se passou” no caso de uma mãe que retirou o bebé do internamento.
A Associação Nacional de Unidades de Diagnóstico por Imagem (ANAUDI) alertou hoje para o "risco de colapso" da rede convencionada de imagiologia, responsável por milhões de exames de beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Uma nova ofensiva do conhecido Gang dos Rolex voltou a causar alarme na capital.Um homem foi assaltado em plena rua de Campolide, esta terça-feira à tarde, por dois motards que lhe apontaram uma arma e lhe retiraram um relógio avaliado em cerca de sete mil euros.
A poucos dias da greve geral marcada para 11 de dezembro, o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEP) avisa que pode somar-se à paralisação caso não receba esclarecimentos urgentes da ministra da Saúde sobre o incumprimento do acordo firmado em agosto.