Na sessão inaugural da XVII Legislatura, com todos os acertos e acordos devidamente negociados e pré-estabelecidos pelos partidos, eis que o insólito acontece. Depois de uma votação massiva em José Pedro Aguiar-Branco para a Presidência da Assembleia, chega a votação dos Vice-Presidentes, Secretários e Vice-Secretários da Mesa. Contagens e recontagens, Diogo Pacheco de Amorim, proposto Vice-Presidente da Assembleia pelo Partido CHEGA, não é eleito por um voto e Filipe Melo, proposto Vice-Secretário, também não! Dirão os mais distraídos que o CHEGA terá feito algo semelhante na legislatura anterior. Acontece que o contexto foi outro, em que três membros da AD de relevante responsabilidade, dois dos quais anunciados ministros e o restante líder d e bancada, vieram a público contradizer a existência de um acordo, apenas para se afirmarem pelo famoso “não é não”.
Já desta vez isso não aconteceu e tudo levaria a crer que se honraria a palavra dada entre as partes! Mas assim não foi. Uns engraçadinhos mostraram ao que vinham e quebraram o dito acordo. Fica demonstrada a falta de sentido de responsabilidade, de palavra, o desrespeito pela democracia, pelos eleitores e pela tradição parlamentar, senão dos partidos tradicionais, pelo menos de diversos dos seus membros. Se é assim que pensam combater o CHEGA, se é deste modo que entendem dar lições d e democracia, se é com este espírito que pretendem demonstrar uma qualquer superioridade cívica, pois devo dizer que lhes correu mal.
O povo português não é parvo, percebeu tudo muito bem e estou certo, responderá nas urnas ainda com mais força, se e quando a isso for chamado! Os portugueses merecem responsabilidade e estabilidade, o CHEGA está pronto a dar-lhes. E os restantes partidos ou atores políticos?
Estarão também eles nessa mesma disposição? O caminho do CHEGA é de inevitável vitória, para Salvar Portugal e demonstrar que há um verdadeiro caminho de mudança, a bem de Portugal e dos portugueses.