Parlamento aprova urgência na apreciação da proposta do Governo sobre IRS

O Parlamento aprovou hoje o pedido de urgência do Governo para apreciação da proposta de lei do Governo sobre IRS, apenas com a abstenção do PCP.

© Folha Nacional

No entanto, antes da votação, o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, pediu para que o conteúdo do pedido fosse alterado, de modo a já não prever a simultaneidade das votações na generalidade, especialidade e final global na próxima sexta-feira, como inicialmente tinha sido solicitado pelo executivo.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, presente no plenário, associou-se a este pedido oral de alteração.

Nos novos termos, em que apenas se solicita a apreciação urgente da proposta, o pedido do Governo foi aprovado apenas com a abstenção do PCP.

No texto inicial, pedia-se que a votação da proposta lei ocorresse “em simultâneo nas três fases — generalidade, especialidade e votação final global”, o que não acontecerá com a alteração introduzida.

A discussão e votação na generalidade do diploma do Governo, que altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, está agendado para a próxima sexta-feira, 04 de julho.

O diploma deu entrada no parlamento na quarta-feira e prevê uma redução adicional no IRS de 500 milhões de euros este ano de 0,5 pontos percentuais entre o primeiro e terceiro escalões, 0,6 pontos percentuais entre o quarto e sexto e 0,4 pontos percentuais no sétimo e oitavo.

“Serão aprovadas novas tabelas de retenção na fonte que refletirão a redução de taxas do IRS, com efeito retroativo a janeiro”, refere o executivo no comunicado do Conselho de Ministros que aprovou o diploma.

Hoje, o semanário Expresso noticia que o Governo vai tentar que a redução de 500 milhões de euros entre em vigor já no início de agosto.

Últimas de Política Nacional

A Comissão Europeia propõe que Portugal receba 33,5 mil milhões de euros, incluindo para a coesão e agricultura, no âmbito do plano de parceria nacional e regional ao abrigo do novo orçamento da União Europeia (UE) até 2034.
Cerca de 85% dos fogos no país têm mão criminosa
A cabeça de lista do PAN por Santarém nas últimas legislativas, Vera Matos, apresentou a sua demissão da Comissão Política Nacional e desfiliou-se do partido, sendo a sexta saída da direção desde maio.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde abriu uma inspeção ao caso do hospital de Braga, que fez vários contratos com a empresa do diretor de serviço de Oftalmologia, que acumulava funções de coordenação no privado.
O líder do CHEGA quer ver plasmada no Orçamento do Estado para 2026 a criação de centros de deportação, uma polícia de fiscalização de subsídios e o suplemento aos polícias da Unidade de Estrangeiros e Fronteiras.
André Ventura criticou duramente o Governo e o programa Creche Feliz, acusando o PS de beneficiar apenas os seus. No discurso, disse que o “Estado da Nação é de podridão e de desilusão” e desafiou o Executivo a falar menos “tretas” e mais sobre soluções para a Saúde.
A antiga dirigente do PAN Carolina Pia apresentou uma participação disciplinar contra a porta-voz do partido por alegada perseguição política e assédio, mas a queixa foi rejeitada sem discussão e foi aberto um processo disciplinar contra a queixosa.
O primeiro-ministro abre hoje o último debate político antes das férias parlamentares, uma discussão que deverá ficar marcada por matérias como imigração e saúde e pela forma como o Governo PSD/CDS-PP tem negociado no parlamento.
Os antigos ministros da Cultura Pedro Adão e Silva e Graça Fonseca vão ser chamados ao parlamento para serem ouvidos sobre o funcionamento e a gestão do Fundo de Fomento Cultural, após aprovação, hoje, de um requerimento.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu hoje o pedido de recusa apresentado pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates visando declarações do Procurador-Geral da República (PGR), "por manifestamente infundado".