“Não há mercado a longo prazo para quatro operadores”, diz CEO da Vodafone Portugal

O presidente executivo (CEO) da Vodafone Portugal, Luís Lopes, considerou hoje que a longo prazo não há mercado em Portugal para quatro operadores de telecomunicações.

© D.R

“Se me perguntarem a longo prazo, não acredito, não há mercado em Portugal para quatro operadores”, afirmou o gestor, num encontro com jornalistas na sede da empresa no Parque das Nações, em Lisboa, a propósito da celebração dos 33 anos da empresa.

“Ou consolida ou fecha portas, alguma coisa há-de ter de acontecer”, prosseguiu Luís Lopes, referindo que é a escala que faz com que os operadores sejam mais competitivos.

Questionado sobre a posição da operadora – se consolida ou é consolidada – Luís Lopes recordou que a Vodafone Portugal tem uma posição que no mercado português “é um ativo apetecível”, mas, por outro lado, “tendo essa posição forte coloca-a na posição de potencial consolidadora”.

A maior parte dos países “têm três operadores, Portugal fez licenças para ter cinco, a meio do jogo o quinto operador desistiu e quis ser comprado inicialmente por nós, não foi possível” e foi adquirido por outro, passando a quatro.

Na Europa há “um problema estrutural” porque “não tem operadores com escala suficiente que possam fazer face aos desafios que outros operadores, nomeadamente em economias asiáticas e a norte-americana têm”, afirmou o gestor.

Ou seja, “esses operadores operam com escalas que lhes permitem eficiências muito superiores, portanto conseguem produzir retorno que lhes permite ser muito mais rápidos e mais capazes de investir”, salientou.

Últimas do País

A consultora do antigo ministro do PS vai receber mais de 46 mil euros do Instituto Camões para um estudo de dois meses sobre educação em Timor-Leste. O negócio, feito por consulta direta, está a gerar polémica pela proximidade política e pelo valor atribuído.
Fogo deflagrou de madrugada na rua Dr. Miguel Bombarda e mobilizou mais de 30 operacionais. Três edifícios ficaram gravemente danificados, mas não há feridos.
Uma mulher de 49 anos morreu hoje após ter sido “atropelada pelo próprio carro” numa rua de São Domingos de Benfica, na cidade de Lisboa, informou à Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Proprietário foi raptado por três assaltantes quando fechava o estabelecimento. Vítima foi agredida e obrigada a entregar cartões bancários. Suspeitos estão em fuga.
O Serviço de Medicina Reprodutiva da Unidade Local de Saúde (ULS) da Cova da Beira fez, em 15 anos de atividade, que se assinalam domingo, tratamentos que levaram ao nascimento de mais de 220 bebés.
O tempo médio de espera para doentes urgentes no serviço de urgência do Hospital Amadora-Sintra ultrapassou esta manhã as 10 horas, de acordo com o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Web Summit arranca em Lisboa na segunda-feira, com mais de 900 oradores e mais de 70.000 participantes, de acordo com dados da organização, num evento onde a inteligência artificial (IA) continua em destaque.
Um sismo de magnitude 3,8 na escala de Richter foi sentido hoje na ilha açoriana do Faial, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
Um homem, de 72 anos, morreu hoje durante um assalto à ourivesaria de que era proprietário, em Arraiolos, no distrito de Évora, estando os dois suspeitos do crime em fuga, revelou uma fonte da GNR.
A PSP apreendeu hoje várias armas na Figueira da Foz, que se suspeita que eram usadas por um homem para causar medo à sua companheira, afirmou o Comando Distrital.