A farsa orçamental da AD e a Nacionalidade!

Na semana que agora termina, realizaram-se duas importantes discussões e consequentes votações na Assembleia da República: O Orçamento do Estado para 2026 na Generalidade e a Lei da Nacionalidade!

O primeiro demonstrou claramente, com irrefutável prova, a continuidade das políticas do PS pela mão do PSD/CDS. Mas não apenas das políticas, senão também dos métodos para ludibriar o eleitorado, ou seja, os portugueses que neles votam!

Se com uma mão baixam ligeiramente o IRS ou o IRC, sob a enérgica afirmação de que ninguém pagará em 2026 mais um cêntimo que seja ao Estado, e de que irão antes beneficiar de quebras visíveis nos seus descontos, com a outra aumentam em 500 milhões de euros, por exemplo, o ISP sobre os combustíveis…

E neste jogo de “toma lá uma esmola com pompa e circunstância e dá cá a tua camisa e não digas a ninguém”, lá se construiu um Orçamento do Estado com mais “letras miúdas” e “títulos sensacionalistas” do que conteúdo e benefícios práticos.

Nem uma palavra sobre cortes na subsidiodependência, ou sobre a reforma da Justiça, nem um cêntimo contra a corrupção ou de apoio às Forças de Segurança ou Bombeiros, nem um corte visível em verbas para Fundações, ONG’s e Observatórios que, na sua larguíssima maioria, apenas servem para nos sugar dinheiro a troco de ideologia socialista, globalista e “progressista”, com o dinheiro do trabalho de todos.

No final, nada de novo: o PS, que pintou o OE 2026 como o pior alguma vez visto em democracia, dá a mão aos seus “camaradas” da AD e deixa passar “o diabo” na generalidade.

O CHEGA foi assim “o adulto na sala”, que, depois de muito ter feito para que o Governo acomodasse alguns benefícios reais aos portugueses, não sendo este um orçamento de rutura com o socialismo, não tinha condições senão de votar contra, em sã consciência!

Já na Lei da Nacionalidade, não sendo fantástica, houve compromisso entre atores da direita e do centro, profunda discussão de ideias, cedências de parte a parte e, com lealdade institucional, conseguiu-se um texto que acaba por servir o propósito de Portugal, com uma votação favorável de 157 votos, contra apenas 64 da extrema-esquerda leninista e trotskista e da esquerda socialista somadas.

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