Tripulantes de cabine da easyjet concentrados no aeroporto de Porto em dia de greve

©facebook.com/easyJetPortugal

Três dezenas de tripulantes de cabine da easyJet estão hoje concentrados junto ao aeroporto de Sá Carneiro, no Porto para reivindicar melhores condições, no primeiro de cinco dias de greve que obrigaram a empresa a cancelar 346 voos.

Em declarações aos jornalistas, Jéssica Froes, dirigente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), disse que foram canceladas a nível nacional 96 ligações. A empresa já tinha cancelado 346 voos no pré-aviso de greve.

“Hoje houve no Porto um voo cancelado para o Luxemburgo e há mais a nível nacional. Sessenta e seis não foram cancelados, mas os passageiros podem ser surpreendidos”, disse Jéssica Froes.

Os destinos mais afetados pela paralisação são Madeira, Londres Paris, Genebra e Luxemburgo.

As cerca de três dezenas de tripulantes em protesto no exterior do aeroporto Sá Carneiro gritam palavras de ordem como “Não voamos, não voamos”.

Os manifestantes empunham também cartazes onde se pode ler “Aviação em expansão, salários é que não” e “Não somos menos que os outros”.

O passageiro Filipe Gomesque ia para o Luxemburgo às 07:10 disse à Lusa que sabia da greve, mas arriscou porque tem uma vacina para tomar.

Filipe Gomes disse também que o próximo voo é as 18:10, mas vai arriscar esparar 12 horas para saber se consegue viajar.

Os tripulantes de cabine da companhia aérea easyJet dão hoje início a uma greve que se prolonga até terça-feira para reivindicar condições semelhantes às das bases da transportadora noutros países.

Em 06 de julho, a proposta da easyJet foi ‘chumbada’ por 90% dos tripulantes de cabine do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).

O SNPVAC referiu nessa altura que “não existe mais espaço a negociação”, não restando alternativa “se não declarar um pré-aviso de greve para os próximos dias 21, 22, 23, 24 e 25 de julho”.

Os tripulantes de cabine da easyJet estão, assim, a cumprir a terceira greve nos últimos meses, depois de uma paralisação em abril e outra no fim de maio e início de junho, reivindicando condições semelhantes para os tripulantes das bases portugueses às dos das bases noutros países.

Últimas do País

A Pinker, nova plataforma TVDE que irá ficar operacional nos próximos dias, pretende dar segurança às mulheres quando pedem um veículo, que será conduzido exclusivamente por mulheres, disse à Lusa a fundadora do projeto Mónica Faneco.
A família informou o Consulado-Geral do Brasil em Lisboa para considerar o cidadão “em situação de perigo para si e para terceiros.”
Mais de 75.000 crimes de violência doméstica foram registados em quatro anos pela PSP, que propôs quase 60.000 medidas de coação a agressores e sinalizou cerca de 46.000 crianças junto das comissões de proteção.
Cerca de 63 mil casos de herpes zóster foram diagnosticados num ano, uma doença que leva ao internamento de uma pessoa a cada dois dias e que custa anualmente ao país mais de 10 milhões de euros.
Centenas de bombeiros sapadores de várias regiões do país estão concentrados em Lisboa para exigir a valorização da carreira, que dizem não ser revista há mais de 20 anos, e o aumento de subsídios como o de risco.
A Associação Apícola de Entre Minho e Lima (APIMIL) apelou hoje às autoridades nacionais que tomem "ações concretas e bem dirigidas" contra a ameaça de invasão de uma nova vespa, mais perigosa do que a asiática.
Entre janeiro e setembro deste ano 344 mulheres foram violadas em Portugal, disse hoje à agência Lusa fonte oficial da Polícia Judiciária (PJ).
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00h00 de domingo e as 07h00 de hoje 750 ocorrências devido à chuva e vento fortes, a maioria inundações, sem causar vítimas.
Os nove métodos mais utilizados de burla por telefone foram identificados pela PSP hoje em comunicado, alertando a população para a ocorrência deste tipo de crime.
A investigadora Manuel Manuel Mota considera curto o aumento de 3% no orçamento para a ciência e pede mais ambição no investimento, para se acabar com o “crónico subfinanciamento” e a precariedade “de uma vez por todas”.