Sessão de investidura de Feijóo em Espanha marcada para 26 e 27 de setembro

© facebook/NunezFeijoo

O debate de investidura do líder do Partido Popular (PP, direita), Alberto Núñez Feijóo, será realizado nos dias 26 e 27 de setembro, anunciou hoje a presidente do Congresso dos Deputados (parlamento espanhol), Francina Armengol.

A sessão plenária irá começar com a apresentação por parte de Feijóo do programa político de governo com o qual pretende obter a confiança do parlamento e ser eleito primeiro-ministro de Espanha.

Numa primeira votação, o líder do PP precisa de uma maioria absoluta, 176 votos, para ser eleito.

Caso não obtenha os votos necessários nesta primeira tentativa, será realizada uma segunda votação 48 horas depois, na qual o candidato precisa de alcançar uma maioria simples para ser nomeado chefe do Governo.

Na terça-feira, o Rei de Espanha, Felipe VI, indicou como candidato a primeiro-ministro o líder do PP, na sequência das eleições de 23 de julho, cabendo agora ao parlamento votar a investidura.

O monarca e chefe de Estado espanhol tomou a decisão depois de uma ronda de audiências, na segunda-feira e na terça-feira, com os partidos que conseguiram representação parlamentar.

O PP foi a força política mais votada nas eleições de julho, mas sem maioria absoluta no parlamento.

Após o anúncio da sua indicação, o líder do PP agradeceu ao Rei Felipe VI e prometeu um governo de “estabilidade e moderação” se conseguir ser eleito pelo parlamento.

“Daremos voz aos mais de 11 milhões de cidadãos que querem mudança, estabilidade e moderação com um governo que defenda a igualdade de todos os espanhóis”, escreveu Feijóo na rede social X (antigo Twitter), numa referência aos votos conseguidos nas eleições legislativas de 23 de julho pelo PP e às outras forças que já manifestaram apoio à sua investidura como primeiro-ministro pelo parlamento.

Neste momento, Feijóo conta com o apoio dos 137 deputados do PP, dos 33 do VOX  e dos dois da União do Povo Navarro (UPN) e da Coligação Canária (CC), num total de 172 votos.

Últimas de Política Internacional

O Tribunal Constitucional indicou esta terça-feira que não admitiu as candidaturas às eleições presidenciais de Joana Amaral Dias, Ricardo Sousa e José Cardoso.
A Comissão Europeia anunciou hoje uma investigação formal para avaliar se a nova política da `gigante` tecnológica Meta, de acesso restrito de fornecedores de inteligência artificial à plataforma de conversação WhatsApp, viola regras de concorrência da União Europeia.
O Sindicato de Trabalhadores da Imprensa na Venezuela (SNTP) e o Colégio de Jornalistas (CNP), entidade responsável pela atribuição da carteira profissional, denunciaram hoje a detenção de um jornalista que noticiou a existência de um buraco numa avenida.
O Tribunal Constitucional da Polónia ordenou hoje a proibição imediata do Partido Comunista da Polónia (KPP), alegando que os objetivos e atividades do partido, refundado em 2002, violam a Constituição.
A Administração Trump suspendeu todos os pedidos de imigração provenientes de 19 países considerados de alto risco, dias após um tiroteio em Washington que envolveu um cidadão afegão, anunciou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Federica Mogherini, reitora do Colégio da Europa e ex-chefe da diplomacia da União Europeia (UE), foi indiciada pelos crimes de corrupção, fraude, conflito de interesse e violação de segredo profissional, revelou a Procuradoria Europeia.
O Presidente ucraniano apelou hoje para o fim da guerra, em vez de apenas uma cessação temporária das hostilidades, no dia de conversações em Moscovo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre a Ucrânia.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, considerou hoje que a situação na Catalunha só se normalizará totalmente se o líder separatista Carles Puigdemont for amnistiado e regressar à região, tendo reconhecido "a gravidade da crise política" que enfrenta.
A Comissão Europeia confirmou hoje que foram realizadas buscas nas instalações do Serviço de Ação Externa da União Europeia (UE), em Bruxelas, mas rejeitou confirmar se os três detidos são funcionários do executivo comunitário.
A ex-vice-presidente da Comissão Europeia e atual reitora da Universidade da Europa Federica Mogherini foi detida hoje na sequência de buscas feitas pela Procuradoria Europeia por suspeita de fraude, disse à Lusa fonte ligada ao processo.