Ucrânia e Moldova associam-se à Iniciativa os Três Mares

©ecb.europa.eu

A designada Iniciativa dos Três Mares (3SI), um grupo de países da União Europeia (UE) ao centro, norte e sudeste da Ucrânia, decidiu hoje no decurso de uma cimeira em Budapeste aceitar a Ucrânia e Moldova como membros associados.

Os líderes do 3SI também decidiram incluir a Grécia como 13º país membro, e que acrescenta um quarto mar (o Egeu) à iniciativa, a par do mar Adriático, mar Negro e mar Báltico.

Com a sua adesão na qualidade de países associados ao 3SI, a Ucrânia e a Moldova aproximam-se mais da UE e poderão ter acesso a instrumentos de cooperação, assegurou o Presidente romeno Klaus Iohannis.

Bucareste foi o anfitrião da cimeira onde estiveram presentes líderes da Áustria, Bulgária, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e Croácia.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky participou de forma virtual no encontro, juntamente com representantes dos EUA, Alemanha, Comissão Europeia, Moldova, Turquia, Grécia, Japão, Reino Unido e França, na qualidade de convidados.

Em declarações aos ‘media’, Iohannis precisou que durante a reunião foram consolidados os objetivos iniciais da 3SI: “reduzir o fosso de desenvolvimento entre a região e os Três Mares e o resto da UE e melhorar a contribuição do flanco leste da NATO”.

O líder romeno também sublinhou que o seu país “oferece a rota mais importante de exportação de cereais ucranianos, apesar de o sistema logístico do país não estar preparado”.

“Quase 25 milhões de toneladas de cereais ucranianos foram exportados pela rota romena do mar Negro sem taxas”, assegurou.

Numa referência aos ataques russos aos portos ucranianos do mar Negro, Iohannis considerou tratar-se de um “problema muito grave, crimes de guerra que dificultam o transporte de cereais a Ucrânia, um dos maiores exportadores de cereais do mundo”.

Por sua vez, o primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, disponibilizou os portos croatas como possível rota de exportação em direção ao Mediterrâneo e Europa ocidental.

Últimas de Política Internacional

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje que irá recomendar ao seu Governo a aprovação de uma proposta de cessar-fogo com o movimento xiita libanês Hezbollah, preparando terreno para o fim de quase 14 meses de combates.
O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, advertiu hoje que Israel irá reagir com força a qualquer violação de um cessar-fogo no Líbano que venha a ser acordado.
Um grupo de deputados russos apresentou hoje perante a Duma (a câmara baixa da Assembleia Federal) um projeto de lei que abre caminho ao reconhecimento do movimento talibã pela presidência da Rússia (Kremlin).
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse hoje que Israel não tem "nenhuma desculpa" para recusar o cessar-fogo no Líbano negociado pelos Estados Unidos e pela França.
Olaf Scholz foi escolhido por unanimidade como o candidato primeiro-ministro do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) nas eleições legislativas antecipadas de 23 de fevereiro, anunciou hoje o partido.
A lusodescendente e senadora republicana de Rhode Island, Jessica de la Cruz, espera que o seu partido "não desperdice a oportunidade” gerada pela vitória de Donald Trump, admitindo à Lusa ansiar pela redução governamental prometida pelo Presidente eleito.
A Alemanha e a França sinalizaram hoje que tomaram nota dos mandados de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelita e o seu ex-ministro da Defesa, mas sem indicarem se os aplicarão.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu hoje mandados de captura para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o chefe do braço militar do Hamas, Mohammed Deif.
A Comissão Europeia adotou hoje um conjunto de diretrizes para melhorar os direitos das pessoas com deficiências e para ajudar na promoção de um estilo de vida independente, com integração nas comunidades.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que a embaixada de Portugal em Kiev encerrou “temporariamente e por alguns dias”, mas salientou que tal já aconteceu por várias vezes durante a guerra da Ucrânia.