Antigo ministro das Infraestruturas e Habitação e ex-secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, tem sido apontado nos últimos anos como um dos prováveis sucessores de António Costa no cargo de secretário-geral do PS, posicionando-se na ala esquerda do partido.
Além de Pedro Nuno Santos, já entrou na corrida José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna e ex-secretário-geral adjunto do PS, associado à ala moderada.
Em julho, Pedro Nuno Santos regressou à Assembleia da República para assumir o lugar de deputado pelo círculo de Aveiro, seis meses depois de se ter demitido do Governo para “assumir a responsabilidade política” do caso da indemnização de 500 mil euros paga pela TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis para deixar a companhia aérea.
As eleições diretas para a sucessão de António Costa no PS estão marcadas para 15 e 16 de dezembro – em simultâneo com a eleição de delegados – e o congresso está previsto para 6 e 7 de janeiro.
Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, no passado dia 7 de novembro.