Debandada de ex-militantes da ala conservadora da Iniciativa Liberal para o CHEGA

Esta semana mais 25 militantes da Iniciativa Liberal oficializaram a sua saída do partido, e estão a aderir ao CHEGA. Segundo um ex-militante da IL o CHEGA é “a única alternativa ao socialismo e wokismo”.

© Folha Nacional

Desde a convenção nacional da IL em janeiro deste ano, que têm ocorrido saídas de antigos membros das comissões executivas, antigos conselheiros nacionais e militantes de base.

Exemplos disso são Paulo Carmona e Vicente Ferreira da Silva, ex-assessores do grupo parlamentar.

Esta semana oficializaram a sua saída do partido mais 25 membros, entre eles Nuno Carrasqueira, que ao DN disse “não foi isto que nos prometeram”, acusando a IL e a atual direção do partido de se terem tornado um “partido do regime, sem rasgo e ambição”, acusando que o atual líder tem cedido a minorias silenciosas para abraçar “causas identitárias, num registo ‘nem woke, nem anti-woke’, de braço dado com as agendas da extrema-esquerda e da esquerda radical”, segundo esse grupo de militantes da IL.

O ex-conselheiro nacional da IL Nuno Simões de Melo foi um dos ex-militantes da IL da ala mais conservadora que oficializou a sua entrada no CHEGA, segundo o mesmo para ajudar André Ventura a atingir “um resultado histórico” nas legislativas de 10 de março de 2024, “para que possa definitivamente afirmar-se como incontornável na política nacional e como a única alternativa ao socialismo e coletivismo na sociedade portuguesa”.

Últimas de Política Nacional

O Prior Velho, como tantos outros lugares em Portugal, foi pintado de vermelho “não há um ano ou há mais de um mês”, mas nesta terça-feira. E “onde estava o Governo?”.
Foi preciso um avião cair na Índia para se tomar conhecimento de que existem pessoas com nacionalidade portuguesa, "sem nunca terem pisado solo lusitano".
O Presidente do CHEGA, André Ventura, assegurou hoje que o Governo pode contar com o "pragmatismo e responsabilidade" do seu partido em matérias de Defesa e defendeu uma maior autonomia da União Europeia nesta matéria.
Durante dez dias, o Observador percorreu os concelhos onde o CHEGA obteve os melhores resultados nas legislativas, procurando compreender o que pensam os mais de 1,4 milhões de portugueses que votaram em André Ventura. Foram ouvidos 60 eleitores do partido — o mesmo número de deputados que o CHEGA tem atualmente na Assembleia da República.
O CHEGA é o partido com mais propostas integradas no Programa do Governo agora apresentado, num total de 27 medidas, superando as 25 atribuídas ao PS. O executivo cumpriu a promessa de incorporar contributos de outras forças políticas e, entre as sugestões acolhidas, destacam-se as do partido liderado por André Ventura, agora assumido como novo líder da oposição.
André Ventura questionou as prioridades do Conselho da Europa, classificando a instituição como uma “organização de tachos” e acusando-a de ignorar problemas graves que afetam os portugueses.
O Parlamento chumbou hoje a moção de rejeição do PCP ao Programa do XXV Governo Constitucional, com votos contra do PSD, CHEGA, PS, IL, CDS-PP e JPP, abstenção de PAN e votos favoráveis de PCP, Livre e BE.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, avisou hoje o Governo que o seu partido não aceita ser "somente uma muleta" e indicou que levará "a sério" a liderança da oposição, prometendo apontar os erros do executivo.
O CHEGA vai assumir as presidências das comissões parlamentares de Orçamento e de Transparência, juntando às de Defesa e Educação que já detinha na legislatura anterior, e o PSD terá sete de um total de 15 presidências.
O presidente do CHEGA defendeu hoje que a transformação do país se consegue através dos votos e da democracia, não com recurso a violência, e saudou as autoridades pelo desmantelamento de uma milícia armada de extrema-direita.