Suspeitos de tráfico de droga em peixe congelado em prisão preventiva

Os sete detidos por tráfico de droga, dissimulada em lula e pota congelada, no âmbito da operação Squid, vão aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, disse hoje fonte da Polícia Judiciária (PJ).

©Facebook PJ

Em conferência de imprensa, o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, Artur Vaz, explicou que os sete detidos foram já presentes a um juiz, que decretou prisão preventiva após a apreensão de 1,3 toneladas de cocaína num contentor vindo do Equador.

A droga foi “expedida em carga lícita, no caso peixe congelado”, e “foi possível à PJ identificar esse contentor suspeito [no Porto de Lisboa] e seguir o seu trajeto até ao destino final”, um armazém na grande Lisboa, explicou.

Trata-se de “criminalidade altamente organizada que tem como objetivo colocar grandes quantidades de estupefacientes, no caso cocaína, para o continente europeu”, acrescentou o responsável, salientando que, não sendo inovador, foi utilizado um “método sofisticado que dificulta a deteção da droga”.

As embalagens de droga estavam no interior de caixas com lula e pota congeladas, o que obrigou os inspetores da PJ a destruírem o peixe para retirar a cocaína.

“Estamos a seguir há algum tempo estas pessoas”, mas ainda há “aspetos a serem esclarecidos”, afirmou Artur Vaz.

A apreensão, a maior deste ano, “insere-se num esforço que tem vindo a ser desenvolvido pela Polícia Judiciária para se tentarem identificar estas redes criminosas, que levam quantidades elevadas de droga para o continente europeu”, acrescentou.

Entre os sete detidos, com idades compreendidas entre os 26 e os 59 anos, figuram os principais responsáveis pela importação e distribuição da cocaína apreendida.

No decurso da operação, foram realizadas diversas buscas domiciliárias e não domiciliárias que levaram à apreensão de um total de oito armas de fogo, viaturas de gama alta, bem como diversos documentos e objetos com relevância para o processo.

Últimas do País

O Instituto da Segurança Social encerrou na quarta-feira em São Mamede da Infesta, Matosinhos, um lar ilegal com 49 idosos depois de os proprietários não terem cumprido em abril com a decisão de encerramento administrativo, indicou hoje aquele organismo.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga fixou em 150 mil euros o valor da indemnização a pagar aos pais de cada um dos três estudantes da Universidade do Minho que morreram naquela cidade esmagados por um muro, em 2014.
As urgências do hospital de Évora estão com limitações na admissão de utentes, na especialidade de Medicina Interna, até às 08:00 desta sexta-feira, por a equipa clínica estar incompleta, foi hoje anunciado.
A Transparência Internacional Portugal (TPI-PT) considerou hoje que o programa do Governo omite ou trata de forma insuficiente muitos dos pilares essenciais para um combate efetivo à corrupção e enumerou nove omissões estruturais que classificou como graves.
A fase final do repatriamento de cidadãos portugueses em Israel está a decorrer hoje de manhã, na sequência do conflito com o Irão, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A Polícia Judiciária deteve cinco pessoas, que fariam parte de um grupo que se dedicava a roubar agências bancárias com recurso a armas de fogo, sequestro e violência física, anunciou hoje aquela polícia.
Maria Amélia Baptista, ex-representante de Portugal no concurso Miss Mundo, terá subarrendado uma habitação a imigrantes, localizada em Lordelo do Ouro, no Porto, avança o Jornal de Notícias.
Seis pessoas ficaram hoje feridas, entre elas uma jovem de 15 anos, e um homem foi detido na sequência de um tiroteio ocorrido num bairro do concelho da Amadora, disse à agência Lusa fonte da PSP.
A Câmara Municipal de Lisboa entregou 127 casas municipais a famílias que as tinham ocupado ilegalmente. A informação foi avançada pela CNN Portugal, que indica que a entrega das habitações ocorreu já durante o mandato de Carlos Moedas, no âmbito de uma deliberação aprovada pelo atual executivo, que permite, em casos excecionais, a regularização de ocupações anteriores a 1 de outubro de 2021.
O combate aos incêndios rurais conta atualmente com 67 meios aéreos, menos nove do que as aeronaves previstas para esta fase do dispositivo, indicou hoje à Lusa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPEC).