“Estou-me marimbando…”

A maioria dos portugueses já não se lembra desta frase. Foi proferida por Pedro Nuno Santos em Dezembro de 2011 quando o País estava intervencionado pela Troika, depois de o seu Partido ter pedido ajuda externa financeira, na terceira bancarrota socialista. Pedro Nuno Santos vangloriava-se que Portugal tinha a bomba atómica e podia usá-la. A bomba atómica era não pagar aos nossos credores, credores esses que emprestaram milhões de euros ao Governo português para dar liquidez financeira ao País, pagar salários e fazer face a todas as despesas do Estado. Portanto, a ideia “responsável e estadista” de Pedro Nuno era: não pagar a quem emprestou dinheiro a Portugal. Vale a pena recordar ipsis verbis o que foi dito: “Estou-me a marimbar para o banco alemão que emprestou dinheiro a Portugal”. “Estou a marimbar-me que nos chamem irresponsáveis. Temos uma bomba atómica que podermos usar na cara dos alemães e franceses. Essa bomba atómica é simplesmente não pagamos, se não pagarmos a dívida, e se lhes dissermos, as pernas dos banqueiros alemães até tremem!” É interessante recordar cada frase para encontrarmos o modo de pensar e agir do atual candidato socialista a Primeiro Ministro. A postura de total irresponsabilidade que tinha em 2011 mantem-se nos dias de hoje. Em 2011 queria colocar as pernas dos banqueiros europeus a tremer não pagando a divida, levando o País para uma ainda maior ruína pois traria uma imagem externa do País completamente negativa e de total falta de credibilidade em cumprir o memorando. Seria uma tragédia financeira para o País e levaria décadas a recuperar a credibilidade dos mercados e credores. Esta foi a primeira grande aparição de Pedro Nuno Santos na política nacional com esta medida extraordinária e exemplar, quer civicamente, quer como grande estadista: não pagar a quem nos emprestou dinheiro!  Pedro Nuno Santos volta a surgir cheio de Ação, o grande problema é que tudo o que Pedro Nuno Santo executa, realiza ou faz dá errado ou corre mal. Há duas exceções, a ferrovia e a habitação, nestas áreas não correu mal porque nada fez! Já que PNS vangloria-se tanto de ser um político que age e não gosta de “arrastar os pés”, é sempre bom recordar os portugueses de todas as excelentes “ações” do candidato socialista. Na ferrovia, compra 36 carruagens à RENFE que tinham sido retiradas de circulação no país vizinho por conterem altas cargas de amianto. Entrou em litígio com Alfredo Casimiro, o maior acionista da groudforce e com Michael O´Leary, Presidente da Ryanair, o qual acabou por chamar de “Pinóquio” ao Ministro. Podemos concluir que se PNS não tem muito jeito para gerir negócios e Ministérios, também não tem grande aptidão para gerir o relacionamento entre pessoas, pois cria conflitos com quase todos com quem intervém. No meio de tanta irresponsabilidade também surge a rebeldia, como naquele dia onde aproveita a ausência do Primeiro Ministro e decide anunciar ao País a localização do “novo” aeroporto, sendo imediatamente desmentido e desautorizado em direto e pela TV. Dá autorização por whatsapp de uma indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis, a qual começou por dizer que não tinha conhecimento da mesma! Em seguida emitiu um despacho “fantoche” para que a TAP esclarecesse o caso, mas depois é o seu próprio Secretário de Estado que ajuda a TAP a responder! Disse que a TAP estaria em condições de devolver o empréstimo de 3 mil milhões que o Estado injetou na Companhia Aérea, mas o empréstimo foi convertido e nunca foi devolvido ao Estado. Fica também no currículo a polémica nomeação de Ana Catarina Gamboa (mulher de Pedro Nuno Santos) para Chefe de Gabinete de Duarte Cordeiro, não ter declarado como pagou a casa de 740 mil euros e os negócios entre a empresa da família e o Estado. Só este pequeno texto resumo da vida política de Pedro Nuno Santos daria para que nenhum português tivesse a irresponsabilidade de votar no Partido Socialista. Votar Pedro Nuno Santos é estar a marimbar-se para Portugal!

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