CHEGA propõe inquérito parlamentar sobre Santa Casa e apela à viabilização por PSD e PS

O presidente do CHEGA anunciou hoje que o partido entregou no parlamento uma proposta de comissão de inquérito sobre a gestão e conduta dos anteriores responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

© Folha Nacional

Segundo André Ventura, a iniciativa do CHEGA, que já consta da página do parlamento, foi entregue ainda antes de outra, da Iniciativa Liberal, no mesmo sentido, mas disse estar disponível para trabalhar num texto conjunto.

“O CHEGA ponderou todos os instrumentos possíveis para obter esclarecimentos, mas ontem à noite decidimos dar entrada de um inquérito parlamentar que será discutido nos próximos dias”, anunciou aos jornalistas no parlamento.

Ventura disse não querer “banalizar as comissões parlamentares de inquérito”, mas considerou que este é “o único instrumento que pode apurar a verdade sobre as acusações graves de uso indevido de dinheiro público” na SCML.

“Ainda hoje encetaremos conversações com PS e PSD” para que possam viabilizar esta iniciativa, disse, até porque o CHEGA já utilizou o seu direito potestativo de impor um inquérito parlamentar (limitado a um por sessão legislativa) sobre o caso das crianças brasileiras tratadas em Portugal.

De acordo com o projeto disponível na página da Internet da Assembleia da República, o CHEGA pretende um inquérito parlamentar “para averiguação da gestão, transparência de funções e conduta dos anteriores responsáveis envolvidos nos desequilíbrios de contas e funcionamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”.

Últimas de Política Nacional

O deputado do PSD José Pedro Aguiar-Branco foi hoje reeleito presidente da Assembleia da República, com 202 votos a favor, 25 brancos e três nulos, na primeira reunião plenária da XVII Legislatura.
O presidente do CHEGA criticou hoje a escolha de Rui Rio para mandatário nacional da candidatura de Gouveia e Melo a Presidente da República e remeteu para as próximas semanas a posição do partido nessas eleições.
O Presidente do CHEGA disse esta terça-feira que o partido vai fazer oposição "com firmeza" e antecipou que manterá o mesmo tom nas sessões plenárias, justificando que os portugueses valorizaram nas urnas a postura adotada até agora.
A primeira sessão plenária da XVII legislatura durou hoje cerca de seis minutos e foi conduzida pelo presidente do parlamento cessante e recandidato ao cargo, José Pedro Aguiar-Branco, começando com algum atraso e muitas mudanças nos lugares.
O CHEGA vai propor, no arranque da nova legislatura, dois debates de urgência, um sobre "a má gestão na saúde", e o outro sobre o voto dos emigrantes nas últimas eleições legislativas, adiantou hoje o líder do partido.
O Presidente da República defendeu hoje a urgência de cuidar de “todas as crianças, sem exceção, em todas as geografias”, sobretudo nas mais afetadas pelos “efeitos das guerras, da fome e da falta de condições humanitárias”.
A publicação hoje em Diário da República do mapa oficial com os resultados das eleições legislativas de 18 de maio determina que a primeira reunião da Assembleia da República da nova legislatura se realize na terça-feira, 03 de junho.
O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou esta noite que as próximas autárquicas serão uma "prova de fogo" e que o partido tem a "obrigação de ganhar" em várias autarquias e freguesias.
O Tribunal de Contas (TdC) condenou três funcionários da Câmara de Pedrógão Grande por infrações financeiras, no caso relativo ao desvio de dinheiro do município, segundo a sentença à qual a Lusa teve hoje acesso.
O objetivo é simples: perceber quanto dinheiro é gasto independentemente da sua natureza, em cada ministério. A sua implementação? O início da legislatura.