Oposição denuncia “onda de repressão” em vários estados

O partido da oposição “Vente Venezuela” denunciou hoje que nas últimas horas foi desencadeada uma “onda de repressão” contra líderes políticos em vários estados do país latino-americano, em vésperas das eleições presidenciais.

©Facebook de Maria Corina Machado

 

“Neste momento, as forças do regime estão a iniciar uma onda de perseguição e intimidação contra os líderes políticos em vários estados do país”, escreveu na rede social X o Comité de Direitos Humanos de “Vente Venezuela”.

A força política pediu ainda o apoio da comunidade internacional.

“Alertamos a comunidade internacional para esta situação e exigimos o fim da perseguição”, afirmou.

Reiterando a sua intenção de participar no ato eleitoral de domingo, o “Vente Venezuela” salientou que “será histórico para o país” porque “os cidadãos estão determinados em exercer os seus direitos neste processo”.

A mensagem é acompanhada por várias fotografias, nas quais se podem ver veículos do Serviço Bolivariano de Inteligência (SEBIN, serviços de informações) cuja veracidade não foi verificada.

O “Vente Venezuela” denunciou ainda mensagens grafitadas – “Grande território de paz” ou “Deixem em paz quem está em paz” – contra a oposição no município de Guásimos, estado de Táchira, escritas nas primeiras horas da manhã.

“A ‘Fúria Bolivariana’ continua a vandalizar espaços para gerar medo e incerteza na população. No entanto, os cidadãos estão determinados a exercer o seu direito de voto”, ressalvou a “Vente Venezuela”.

Mais de 21,6 milhões de venezuelanos estão chamados a participar nas eleições presidenciais de domingo na Venezuela.

Últimas de Política Internacional

A NATO vai reforçar a vigilância e segurança no flanco leste da Aliança Atlântica, depois do incidente em que drones russos entraram no espaço aéreo da Polónia, anunciou hoje a organização.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou hoje, numa cerimónia solene no Pentágono, as vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington, que causaram cerca de 3.000 mortos.
O Presidente finlandês, Alexander Stubb, acusou hoje a Hungria e a Eslováquia de alimentarem a invasão da Ucrânia com as compras de recursos fósseis russos, durante uma visita à Ucrânia, ecoando críticas de Kiev.
A Comissão Europeia desembolsou hoje a oitava parcela do empréstimo de assistência macrofinanceira excecional (AMF), no valor de mil milhões de euros, de um total de 18,1 mil milhões de euros.
Peter Mandelson foi destituído do cargo de embaixador britânico nos Estados Unidos "com efeito imediato", na sequência de alegações sobre a sua relação com o abusador de menores norte-americano Jeffrey Epstein, comunicou hoje o Governo.
A Polónia, membro da União Europeia (UE) e da NATO, anunciou hoje que restringiu o tráfego aéreo na sua fronteira leste, após a invasão de cerca de 20 drones russos suspeitos no seu território.
O primeiro-ministro polaco anunciou esta quarta-feira que vai invocar o artigo 4.º do Tratado da NATO, que prevê consultas entre todos perante ameaças à segurança de um dos Estados-membros, na sequência da violação do seu espaço aéreo por drones russos.
A França regista hoje protestos que se fizeram sentir principalmente nos transportes e autoestradas, com mais de 100 detenções, a maioria em Paris, num dia em que estava previsto um bloqueio total convocado contra as medidas do Governo.
Manifestantes nepaleses incendiaram esta terça-feira o Parlamento na capital Katmandu, após a demissão do primeiro-ministro na sequência de protestos que causaram 19 mortos, anunciou um porta-voz da assembleia.
O Parlamento Europeu (PE) validou hoje o acordo entre a União Europeia (UE) e o Brasil que permite o intercâmbio de dados pessoais e não pessoais para combater a criminalidade grave e o terrorismo.