A manifestação, que inicialmente estava prevista para o dia 21, foi adiada devido à grande vaga de incêndios que devastaram o país na semana passada.
André Ventura, Presidente do partido, justificou a decisão de adiar a concentração como uma questão de solidariedade para com as vítimas dos incêndios. “Infelizmente, a situação crítica e caótica que os incêndios têm provocado, com a dor e o sofrimento que causaram, não nos permite realizar esta manifestação na data prevista”, frisou André Ventura através das redes sociais, concluindo que “o dever de solidariedade e o dever de respeito para com aqueles que estão a sofrer” devem prevalecer.
A nova data da manifestação foi reagendada para o dia 29, às 15h30 e terá início na Alameda, onde o partido espera reunir o maior número de pessoas possível, terminando na Praça do Rossio. O partido CHEGA espera que esta seja a maior manifestação organizada pelo partido desde a sua fundação, uma vez que estão a ser mobilizadas pessoas de todo o país para se juntarem à luta contra o “enorme fluxo de imigração ilegal e desregulada”.
O Presidente do partido tem criticado duramente as políticas de imigração dos governos PS e PSD, alegando que são “demasiado permissivas”, e alertando que “a segurança dos cidadãos está a ser comprometida”.
“Portugal não pode ser um refúgio para criminosos, e os imigrantes que cometem crimes graves em Portugal devem ser expulsos imediatamente. É uma questão de justiça e de proteção dos portugueses”, afirmou.