Nove pessoas apareceram no écran da televisão pública, tendo um deles lido um comunicado de imprensa, atribuído à “célula de operações para a libertação de Damasco”, que anunciava “a libertação da cidade de Damasco, a queda do tirano Bashar al-Assad, a libertação de todos os prisioneiros injustamente (detidos) nas prisões do regime”.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou também hoje que o Presidente sírio, Bashar al-Assad, deixou o país, perante a ofensiva rebelde.
“Assad deixou a Síria [e saiu] pelo aeroporto de Damasco, antes da retirada dos membros das forças armadas e de segurança” do local, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o diretor da organização não-governamental, Rami Abdel Rahmane, referindo-se ao Presidente da Síria, que dirige o país há 24 anos.
O grupo fundamentalista islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que lidera uma coligação rebelde na Síria, tinha anunciado ter começado a entrar em Damasco.
“As nossas forças começaram a entrar em Damasco”, declarou o HTS numa mensagem na plataforma Telegram, após ter conquistado outras cidades no país.