Proteção Civil registou 173 ocorrências até às 07:00 devido ao mau tempo

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00:00 e as 07:00 de hoje 173 ocorrências devido à chuva e ao vento fortes, sem causar vítimas, a maioria inundações no Algarve e na região norte.

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“A noite foi relativamente calma tendo em conta aquilo que se esperava. Desde as 00:00, quando começou o alerta da proteção civil, até às 07:00, tivemos 173 ocorrências, a maioria na zona norte e no Algarve”, adiantou à agência Lusa, Elísio Pereira da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Elísio Pereira especificou que das 173 ocorrências, 61 foram inundações e 70 foram limpezas de via.

“No Algarve tivemos 61 ocorrências, 31 das quais foram inundações e as restantes limpezas de via, quedas de árvores e movimentos de massa”, disse, acrescentando que na região de Lisboa foram registadas 15 situações.

Segundo a fonte da proteção civil, naquele período não houve vítimas a registar, nem desalojados, nem estradas cortadas devido ao mau tempo.

Na segunda-feira, a ANEPC avisou a população para o agravamento do estado do tempo em Portugal continental até quarta-feira, com chuva forte, acompanhada de trovoada e granizo por causa da depressão Garoe, e alertou para medidas preventivas.

Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) relativamente à depressão, que tem afetado a Madeira e os Açores desde há dois dias e que se deslocou para o continente, a ANEPC alertou para situações de “precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada e ocasionalmente granizo”, até à próxima quarta-feira, em especial nas regiões centro e sul e no litoral norte.

Esta situação poderá ser acompanhada por vento do quadrante sul, com rajadas até 75 quilómetros/hora (Km/h) no litoral e terras altas, bem como agitação marítima a partir de terça-feira na costa ocidental e a sul do cabo Carvoeiro, incluindo o barlavento algarvio, com ondas até 5,5 metros.

Face a estas previsões do IPMA, a ANEPC alertou para a eventual ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais, por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro, assim como de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.

A ANEPC recomendou cautela com o piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água e com possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima.

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