Líderes europeus pedem que a memória do Holocausto não desapareça

Líderes europeus estão a assinalar hoje os 80 anos da libertação do campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, construído pelos nazis durante a II Guerra Mundial na Polónia, e apelaram para que a memória do Holocausto não desapareça.

© D.R.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou hoje a sua solidariedade com as vítimas dos campos de concentração e de extermínio da Alemanha nazi.

“Filhos, filhas, mães, pais, amigos, vizinhos, avós: mais de um milhão de indivíduos com esperanças e sonhos foram assassinados por alemães em campos de extermínio. Lamentamos as suas mortes. E expressamos as nossas mais profundas condolências”, escreveu Scholz na rede social X.

“Nunca os esqueceremos, nem hoje, nem amanhã”, disse o primeiro-ministro alemão, referindo-se às vítimas dos campos de concentração e de extermínio nazis durante a II Guerra Mundial.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cujo país luta contra a invasão russa há três anos, apelou hoje ao mundo que “impeça que o mal vença”.

“A memória do Holocausto está gradualmente a desaparecer. Não devemos permitir o seu esquecimento”, disse Zelensky, ele próprio de origem judaica.

“A missão de todos é fazer tudo o que for possível para impedir que o mal vença”, acrescentou, numa clara referência à Rússia.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu hoje que o seu país “não cederá perante o antissemitismo em todas as suas formas”.

“O universalismo da França é alimentado por estas lutas (…)”, escreveu no livro de visitas do Memorial da Shoah, na manhã de hoje, em Paris.

O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse que “os polacos são os guardiões da memória” das vítimas dos nazis nos campos de Auschwitz-Birkenau, que foi libertado pelo exército soviético há 80 anos.

Estima-se que 1,1 milhões de pessoas tenham perdido a vida em Auschwitz, a maioria das quais judeus. No total, estima-se que cerca de seis milhões de judeus foram mortos durante a II Guerra Mundial pelos nazis.

Cerca de 60 líderes mundiais participam hoje nos eventos que assinalam o 80.º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau.

Últimas de Política Internacional

O Presidente norte-americano, Donald Trump, tenciona assinar hoje uma ordem executiva para deportar estrangeiros residentes nos Estados Unidos, incluindo estudantes com vistos válidos, que tenham sido acusados de antissemitismo em protestos contra Israel, noticiou a comunicação social norte-americana.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou hoje um novo enquadramento para os auxílios estatais na União Europeia (UE) serem “mais rápidos e mais flexíveis” e defendeu novos recursos próprios para o orçamento comunitário.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje o chefe de Estado russo têm medo de negociações e de líderes fortes e voltou a acusar Vladimir Putin de querer prolongar a guerra indefinidamente.
O líder supremo dos talibãs afirmou que o Afeganistão não se deixará intimidar por ameaças, depois de o procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) ter solicitado mandados de captura contra ele e outro dirigente talibã.
O novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para banir o "extremismo de género" nas forças armadas do país, algo que poderá proibir as pessoas transgénero de servir.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai propor na quarta-feira um "esforço sem precedentes" na redução da burocracia na União Europeia (UE), para estimular o investimento, e um novo Fundo Europeu para a Competitividade.
O Reino Unido anunciou hoje, em coordenação com o Canadá, novas sanções contra a Bielorrússia em resposta à reeleição do Presidente Alexander Lukashenko num sufrágio que classificou de fraudulento.
O Conselho da União Europeia suspendeu uma parte do acordo de facilitação de vistos com a Geórgia, na sequência da repressão dos protestos antigovernamentais no país e dos recuos de Tbilissi em relação ao processo de adesão ao bloco.
A Presidência dos Estados Unidos disse que a Colômbia aceitou as condições do presidente norte-americano, Donald Trump, para o repatriamento de migrantes ilegais e que, por isso, foram suspensas as sanções contra Bogotá.
A União Europeia (UE) concordou hoje com a pressão exercida pelo presidente dos Estados Unidos da América (EUA) sobre a Rússia para "acabar com a guerra", mas contrariou a ideia de expulsar os palestinianos da Faixa de Gaza.