Coca-Cola recolhe produtos na Europa por elevados níveis de clorato

O engarrafador europeu da Coca-Cola na Bélgica anunciou hoje uma recolha em larga escala de produtos na Europa devido ao teor excessivo de clorato.

© D.R.

A recolha diz respeito a latas e garrafas de vidro de Coca-Cola, Sprite, Fanta, Fuze Tea, Minute Maid, Nalu, Royal Bliss e Trópico, que foram distribuídas na Bélgica, nos Países Baixos, no Reino Unido, na Alemanha, em França e no Luxemburgo, que estão em circulação desde o final de novembro.

“Não temos um número exato, mas é evidente que estamos a falar de uma quantidade considerável”, disse à AFP a Coca-Cola Europacific Partners Belgium.

“A maioria dos produtos não vendidos em causa já foram retirados das prateleiras das lojas e continuamos a tomar medidas para retirar do mercado todos os restantes produtos”, avançou a empresa.

O engarrafador, que apresentou as suas desculpas, pede que os produtos em causa não sejam consumidos e acrescentou que podem ser devolvidos ao ponto de venda para reembolso.

“Na nossa unidade de produção em Gand, estamos a efetuar testes no âmbito dos nossos procedimentos de controlo e de conformidade regulamentar e estes testes identificaram níveis elevados de clorato”, explicou a empresa.

Num parecer científico de 2015, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos considerou que a exposição a longo prazo ao clorato nos alimentos poderia constituir um potencial problema de saúde para as crianças, em especial as que sofrem de deficiência de iodo ligeira a moderada.

Últimas de Economia

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse hoje que, ao ajustar a política monetária, a entidade deve considerar o impacto de “um grande aumento nos gastos com defesa ou infraestrutura” na inflação.
As fontes de energia renováveis foram responsáveis por mais de 80% da geração de eletricidade em fevereiro, com destaque para a energia hídrica, avançou hoje a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu hoje ao Presidente norte-americano, Donald Trump, um “diálogo significativo” entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE) sobre as novas tarifas perante “incertezas mundiais”.
A taxa de inflação homóloga foi de 2,4% em fevereiro, menos 0,1 pontos percentuais do que em janeiro, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O euro subiu hoje e superou os 1,09 dólares, um máximo desde novembro, com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos a causar receios nos investidores.
A presidente da Entidade para a Transparência (EtP), Ana Raquel Moniz, reconheceu hoje que ainda há declarações de rendimentos de governantes por verificar, admitindo rever o critério utilizado para determinar a ordem com que são avaliadas.
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo sobre regras mais simples, que entram em vigor em dezembro próximo, para declaração das multinacionais no âmbito da taxa mínima de 15% sobre sociedades acordada pela OCDE.
A bolsa de Lisboa mantinha hoje a tendência da abertura e negociava em alta com as ações da EDP Renováveis a subirem 3,1% para 8,61 euros.
A Comissão Europeia é incapaz de assegurar que o dinheiro para a recuperação da pandemia está a ser utilizado de acordo com as regras dos contratos públicos e dos auxílios de Estado, alertou hoje o Tribunal de Contas Europeu.
Os pagamentos para entidades através do sistema bancário português vão passar a apresentar o nome do destinatário a partir de 19 de maio, através de uma norma do Banco de Portugal (BdP) que pretende combater a fraude bancária.