Presidente do CHEGA diz que vai enviar à PGR conclusões de relatório do caso das gémeas chumbadas

O líder do CHEGA anunciou hoje que vai enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) as conclusões da relatora, do seu partido, que foram rejeitadas na íntegra pela comissão de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras.

© Folha Nacional

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, após o último plenário da legislatura, André Ventura disse que as conclusões preliminares elaboradas pela deputada Cristina Rodrigues, também do CHEGA , serão enviadas “para a Procuradoria-Geral da República para o acervo documental que já consta do processo das gémeas, que, como se sabe, está em investigação”.

“O Ministério Público, melhor que ninguém, terá agora condições de ver se aquilo que foi concluído pelo Chega faz ou não sentido, face àquilo que foi, no fim, acordado entre os partidos, como uma forma clara de comércio político na Assembleia da República”, defendeu.

O líder do CHEGA criticou as conclusões aprovadas e acusou PS e PSD de “troca de favores” para “limpar a face dos responsáveis evidentes e incontornáveis” deste caso, considerando que o “PS trocou a salvação de Lacerda Sales pela do PSD de Marcelo Rebelo de Sousa”.

O presidente do CHEGA justificou ainda a sua presença na conferência de imprensa de apresentação das conclusões preliminares da relatora por ser o coordenador do partido na comissão de inquérito. André Ventura não marcou, no entanto, presença na reunião em que as conclusões foram votadas por estar numa ação partidária.

A comissão parlamentar de inquérito ao caso das duas crianças luso-brasileiras que receberam no Hospital de Santa Maria um dos medicamentos mais caros do mundo rejeitou na quarta-feira a proposta de relatório elaborada pela deputada do CHEGA Cristina Rodrigues, que acusava o Presidente da República de “abuso de poder”, considerando a sua conduta “especialmente censurável”. O CHEGA foi o único a votar a favor, tendo todos os outros partidos votado contra.

O relatório final da comissão de inquérito aponta para uma “intervenção especial”, sem ilegalidade, da Casa Civil do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O antigo secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, é responsabilizado pelo pedido de marcação da primeira consulta das crianças no Serviço Nacional de Saúde.

Estas conclusões seguem para o Ministério Público.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA acusou hoje o presidente da Câmara de Lisboa de fazer declarações "absolutamente falsas" sobre a demissão do ministro Jorge Coelho em 20021 e desafiou o primeiro-ministro a abordar as responsabilidades políticas no acidente do elevador da Glória.
A comissão parlamentar de inquérito à gestão do INEM vai ser constituída por 24 deputados e presidida pelo CHEGA, cabendo as duas vice-presidências ao PSD e PS.
O partido CHEGA entregou na Assembleia Municipal de Lisboa uma moção de censura ao presidente da autarquia, Carlos Moedas (PSD), após o descarrilamento do elevador da Glória, acusando-o de falhar no dever de “garantir a segurança da cidade”.
O líder do CHEGA disse hoje, no distrito de Coimbra, que não vai deixar sair da agenda política a questão dos incêndios, insistindo no apuramento de responsabilidades e na necessidade de aumentar as penas dos incendiários.
O líder do CHEGA acusou hoje o presidente da Câmara de Lisboa de se esconder e de, até ao momento, não ter assumido as suas responsabilidades no acidente do elevador da Glória, que vitimou 16 pessoas na quarta-feira.
O jornal 24Horas revelou que Margarida Belém, presidente socialista da Câmara Municipal de Arouca, recandidata-se a um terceiro mandato apesar de ter sido condenada a um ano e três meses de prisão por falsificação de documento, pena confirmada pelo Tribunal da Relação do Porto.
O CHEGA vai pedir esclarecimentos ao ministro da Educação acerca das alegadas pressões sobre a Universidade do Porto para admitir a entrada em Medicina de alunos sem a classificação mínima e pediu uma investigação ao Ministério Público.
O deputado municipal do CHEGA e candidato à Câmara de Lisboa Bruno Mascarenhas anunciou hoje a apresentação de uma moção de censura ao executivo da câmara de Lisboa, exigindo responsabilidades pelo acidente com o elevador da Glória.
CHEGA questiona primeiro-ministro após este se ter oposto à divulgação pública de informação sobre os seus imóveis.
A poucos dias do arranque do ano letivo, milhares de alunos continuam sem professores atribuídos. O CHEGA acusa o Governo de falhar gravemente na gestão da Educação e promete levar o tema ao Parlamento.