Lei que agrava penas para quem agredir polícias entrou hoje em vigor

A lei que agrava as penas para quem agredir polícias, guardas prisionais e bombeiros, ao mesmo tempo que alarga a isenção do pagamento de custas judiciais a professores e médicos agredidos, entrou hoje em vigor.

© Instagram PSP

Segundo o diploma, publicado em Diário da República no passado dia 19 de março, o crime de ofensa à integridade física simples contra agentes de forças e serviços de segurança e guardas prisionais passa a ser punido com entre um e quatro anos de prisão, quando até agora não ia além dos três.

Caso a agressão a estes profissionais seja considerada ofensa à integridade física qualificada, a pena máxima aplicável aumenta de quatro para cinco anos de prisão.

Em situações enquadradas no crime de resistência e coação sobre funcionário – ou seja, ocorrências em que, de acordo com o Código Penal, é usada violência para impedir que este pratique um ato no âmbito das suas funções, como uma detenção -, a moldura penal passa de um a cinco anos de cadeia para de um a oito.

O ilícito, que até agora protegia elementos das Forças Armadas, militarizadas ou de segurança, passa também a abranger guardas prisionais, bombeiros e demais agentes da Proteção Civil.

Bombeiros e demais agentes da Proteção Civil, fiscais de transportes coletivos e qualquer trabalhador das áreas da saúde e da educação passam igualmente a integrar a lista de profissionais contra os quais a agressão é suscetível de “revelar especial censurabilidade ou perversidade” e que podem ser consideradas ofensa à integridade física qualificada, embora só com pena até quatro anos de prisão.

Professores, médicos, guardas prisionais, funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira e da Autoridade Tributária e Aduaneira da Região Autónoma da Madeira, e fiscais de transportes coletivos passam também a estar isentos de custas judiciais quando em causa estão ofensas sofridas no exercício de funções.

A isenção aplicava-se já a polícias e outros elementos das forças de segurança, direito que se mantém.

Últimas do País

O Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP) acusou hoje a TAP e a Azores Airlines de violarem normas do Espaço Schengen em voos nacionais, obrigando as autoridades a realizarem controlos a todos os passageiros.
O setor dos centros de dados irá contribuir com 3,7 mil milhões de euros para o produto interno bruto (PIB) de Portugal em 2031, segundo um estudo da Portugal DC com a Pb7 Research.
A proibição de captura de tamboril por esgotamento da quota nacional ficou sem efeito face à perspetiva de concretizar uma troca de quotas com Espanha, anunciou hoje a Direção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
O Tribunal Judicial de Leiria condenou hoje um jovem na pena única de 10 anos de prisão por crimes sexuais contra a irmã menor.
Oito pessoas ficaram esta terça-feira feridas na sequência de um ataque com arma branca ocorrido nas instalações da Associação Picapau, um centro de tratamento de toxicodependência localizado em Almoster, no concelho de Santarém, informou fonte da Proteção Civil.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) revelou hoje que instaurou um inquérito para investigar o caso do bebé que nasceu na receção da urgência do Hospital Santos Silva, na Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho (ULSGE).
O Passe Ferroviário Verde representou mais de 13 milhões de euros de receita para a CP no primeiro ano em vigor, 120.000 novos clientes de passe e cerca de 650.000 títulos vendidos, avançou hoje o Governo.
A PSP anunciou hoje que desmantelou na Grande Lisboa uma organização criminosa “altamente sofisticada e perigosa" numa operação em que apreendeu a maior quantidade de droga de sempre e em que a investigação cumpriu “todos os protocolos” com a PJ.
Professores entregaram esta semana no parlamento mais de 24 mil assinaturas a exigir a contagem integral de serviço e reposição na carreira de milhares de profissionais, à semelhança do que já aconteceu com outros docentes.
As autoridades detetaram mais de 23.700 infrações rodoviárias na semana da campanha 'Viajar sem Pressa', mais de metade das quais por excesso de velocidade, segundo o balanço divulgado esta terça-feira.