O dever patriótico da remigração

As eleições legislativas de 18 de Maio determinaram uma alteração profunda no eixo político nacional, conferindo ao CHEGA a dupla responsabilidade de ser não apenas o legítimo líder da oposição política em Portugal, mas também o único e verdadeiro motor de uma mudança de paradigma governativo que se impõe com carácter de urgência.

Após cinquenta anos de governação alternada entre PS e PSD – marcados pela estagnação económica, pelo situacionismo crónico, pelo afastamento desastroso do espaço atlântico e dos nossos aliados naturais, pela submissão crescente a um centralismo europeu sufocante, pelo agravamento das assimetrias sociais e territoriais, pelo aumento exponencial da pobreza e pela instalação de um modelo governativo corroído pela corrupção, pelo compadrio institucional, pelo amiguismo endémico e pelo enriquecimento ilícito de políticos, familiares e grupos económicos parasitários do orçamento de Estado – é hora de romper com o ciclo vicioso!

Nesse sentido, a confiança reforçada que o Povo Português, de forma livre e consciente, depositou no CHEGA traduz, entre outras missões de grande relevância, a incumbência histórica de enfrentar, com a coragem e a determinação que lhe são próprias, o drama da imigração descontrolada. Tal deriva, fruto da política de portas escancaradas implementada pelo PS e irresponsavelmente mantida pelo PSD, tem produzido efeitos inegáveis e visíveis, que vão desde o aumento da criminalidade urbana e violenta, a descaracterização identitária de diversas comunidades locais e a insustentável pressão sobre os serviços públicos ao aumento da despesa pública, o colapso da coesão social e, em nada menos grave, os ataques crescentes à matriz cultural e religiosa que, há quase mil anos, define a essência do Ser Português.

Entre as medidas sérias, exequíveis e inadiáveis que o próximo governo tem a obrigação de encarar está a remigração, uma solução inadiável para travar as redes de tráfico humano e as organizações criminosas que já se enraizaram no território nacional. Por muito que custe à Esquerda e a certa Direita trasvestida, é fundamental repatriar todos os que, sem respeito pela lei, desprezam a mulher, não possuem situação legal ou contributiva regularizada, vivem à custa de um Estado para o qual não contribuem, desprezam a cultura que os acolhe, cometem crimes ou desafiam a autoridade legítima das nossas Forças de Segurança.

Porque a sua entrada e permanência no país representa uma ameaça concreta à integridade da nossa cultura, é também do interesse nacional colocar em cima da mesa a suspensão imediata de toda a imigração oriunda de países não-cristãos, pois constituírem, de forma insofismável, um perigo objectivo ao nosso quadro de valores e ao nossos pilar civilizacional.

O problema monumental da imigração não se resolve com a retórica oca do PS, nem com o politicamente correcto servil do PSD. O tempo das hesitações acabou. Só o CHEGA possui a coragem ideológica e a capacidade política para devolver Portugal aos portugueses e assegurar, de forma integral, o domínio político, social e cultural do nosso país em toda a extensão do território nacional. O momento exige firmeza, clareza moral e uma fidelidade inquebrantável à Pátria. Que estejamos sempre à altura do mesmo!

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