À Lusa, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) adiantou que não foram registados ferimentos por queimaduras e que as cinco guardas prisionais que se dirigiram à cela e a reclusa foram transferidas para um hospital por inalação de fumo.
“A situação foi imediatamente detetada pelos serviços de vigilância que, com os meios próprios do estabelecimento, extinguiram o foco de incêndio e retiraram a reclusa da cela”, informou a DGRSP em resposta escrita, acrescentando que, “por cautela, foi ativado INEM”.
A DGRSP referiu ainda que os danos provocados pelo incêndio se restringem à cela onde foi ateado o fogo, estando a situação normalizada.
Contactado pela Lusa, o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Frederico Morais, referiu que prestará apoio jurídico caso as guardas prisionais queiram avançar com uma queixa contra a reclusa “por fogo posto com a intenção de provocar danos aos guardas prisionais”.