Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, Rui Lázaro, explicou que a decisão foi tomada por unanimidade e decorre sobretudo do rompimento do acordo assinado em agosto com o Governo e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que previa a aplicação de protocolos de atuação clínica que, segundo a estrutura sindical, “se traduziriam em melhores cuidados para os cidadãos”.
Os protocolos, previstos desde 2016 e que tiveram parecer favorável da Ordem dos Médicos, incluem a aplicação de alguns fármacos em situações de risco de vida para os cidadãos.
Desde agosto foram concretizados os protocolos nas áreas da anafilaxia, convulsões, sépsis, ficando por aplicar os de resposta à dor e convulsões. O relativo à paragem cardiorrespiratória, que estava previsto ser concretizado este mês de dezembro, tendo em conta que não foi dado qualquer passo “já não existe possibilidade de implementar”, disse dirigente do STEPH.