Batemos no fundo!

As últimas evoluções da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, não
revelaram apenas as mentiras de governantes, como uma total negligência
na gestão da coisa pública.
Que o Governo e o partido que o suporta, o PS, já tinham revelado
arrogância e um certo ‘autismo político’, típico do quero, posso e mando,
revelam agora a face mais negra da política, a mentira e a tentativa de
subverter a verdade, aplicando a velha máxima de que “uma mentira tornase verdade, quando é repetida muitas vezes”.
Esta semana assistimos aos ‘boys’ do PS defenderem o indefensável, a
acusarem comunicação de social de perseguição, a oposição à direita de
imaturidade e de falta de responsabilidade, segundo os mesmos, pela
defesa da estabilidade política e do respeito pelas instituições.
O ‘ralhete’ de Santos Silva ao CHEGA no dia 25 de Abril, apelando ao
respeito pelas instituições, em mais um incidente deste falso moralista, que
minutos depois, foi apanhado a gabar-se do sucedido perante as câmaras,
mas que ao ser exposto pelo Observador, mandou apagar as respectivas
imagens da ARTV, veio depois defender-se contrariando o que todos
puderam verificar no mesmo vídeo. Situações destas, que juntam hipocrisia
e mentiras, são o novo normal desta maioria socialista que pode tudo.
São estes políticos, quase todos com um passado comum sob o
‘estandarte’ de José Sócrates, que governam Portugal há sete anos. António
Costa e Augusto Santos Silva, são a face de uma época das mais negras da
nossa história, são também a marca da terceira bancarrota, mais uma do
PS. Por mais que tentem fazer esquecer Sócrates, a corrupção e a
impunidade são a imagem de marca socialista, que colecciona suspeitas,
casos e condenações de vários dirigentes e autarcas.
São estes os grandes defensores da democracia e da transparência que
constantemente atacam o CHEGA, e acusam este partido de populista e de
atentar contra a democracia. Enquanto tentam silenciar a única oposição ao
socialismo no Parlamento, mentem descaradamente, são negligentes na
gestão do Estado e das suas empresas, usam recursos de todos como se
fossem deles próprios e, passam inócuos como se fossem os arautos da
moral e dos bons costumes.
Quando pensamos que destes políticos já vimos tudo, eis que agora até
usam os serviços de segurança da república, para recuperarem um ‘laptop’
de um adjunto insurgente. Isto é o fim de linha.
Esta semana, assistimos ao pior que a arrogância política nos pode dar, esta
semana batemos no fundo.

Editoriais do mesmo Autor

O Partido CHEGA comemorou no passado dia 9 de abril, seis anos desde que foi fundado. Pela primeira vez desde o 25 de abril de 1974, apareceu um partido de direita, não da “direita da esquerda” conforme o professor Jaime Nogueira Pinto (JNP) tantas vezes apelida, pois o que temos desde a fundação da nossa […]

O espetáculo a que se assistiu no parlamento esta semana, colocou a nu o escol que domina atualmente o PSD. Representam o que de pior a política tem, um bando de caciques que sanearam bons quadros em troca de uma ideia de subserviência a Montenegro e ao seu cacique mor, Hugo Soares. Em suma, só […]

O PS e o PSD, o Sistema, estão no olho do furacão, com casos como o Tutti-Frutti, Influencer, não esquecendo o de José Sócrates. Quase todos os dias sabemos, pela comunicação social, de casos de corrupção ligados a um e ao outro partido. Para ajudar, o índice que mede a corrupção nos países, graças a […]

Um primeiro sinal de perigo relativamente à imigração surgiu durante a pandemia, com a exposição da miséria que muitos (para não dizer a maioria) dos que para cá tinham vindo trabalhar que, com o agravar da pandemia, ficaram na profunda miséria para os padrões de um europeu, no entanto, esse é o normal ‘modus vivendi’ […]

Para alguém como eu que cresceu a ouvir as histórias da África portuguesa, contadas por espoliados do ultramar português, a quem na metrópole apelidaram com o termo pejorativo de ‘retornados’, cresci a ouvir as histórias da vida em África, das picadas, das fazendas, da vida citadina em Luanda ou em Lourenço Marques, mas também os […]