O presidente do Governo da Madeira, o social-democrata Miguel Albuquerque, declarou hoje estar preparado para ir a novas eleições antecipadas caso o Programa do executivo seja chumbado, rejeitando a sua substituição no cargo.
A comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma vai continuar os trabalhos enquanto decorre a investigação judicial, devendo a mãe das crianças ser ouvida na sexta-feira, “em princípio por videoconferência”.
Vão começar hoje as audições, com o depoimento do ex-secretário de Estado Adjunto e da Saúde António Lacerda Sales.
O presidente do CHEGA/Madeira, Miguel Castro, indicou hoje que mantém o voto contra o Programa do Governo, na próxima quinta-feira, e reafirmou que está disponível para viabilizar um executivo do PSD que não seja chefiado por Miguel Albuquerque.
O presidente do CHEGA considerou hoje que as medidas apresentadas pelo Governo para a educação são um “puro remendo” com “falta de ambição” e alertou para a necessidade de se criar estímulos para a entrada de jovens na carreira docente.
O grupo parlamentar do CHEGA quer que o conselho de administração demissionário da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões (ULSVDL) seja ouvido na Comissão de Saúde, para dar a conhecer “as reais dificuldades” que atravessa.
A eventual rejeição do Programa do Governo da Madeira implica a queda do executivo, que fica em gestão até que um novo seja nomeado ou até que haja novas eleições antecipadas, apenas possíveis nos inícios de 2025.
A proposta do CHEGA para que o 25 de novembro passasse a ser feriado nacional em Portugal foi chumbada, esta terça-feira, na Assembleia da República. Uma proposta que apenas teve o apoio dos dois deputados do CDS-PP e a abstenção da Iniciativa Liberal.
