Novo fracasso no lançamento de foguetão H3 do Japão

©D.R.

A agência espacial do Japão Jaxa ordenou hoje a destruição do foguetão H3, pouco depois da descolagem para o voo inaugural, devido a uma aparente falha nos motores secundários.

Desenvolvido conjuntamente pela Jaxa e pela Mitsubishi Heavy Industries, o foguetão descolou do Centro Espacial Tanegashima, em Kagoshima (sudoeste), às 10:37 (01:37 em Lisboa), mas minutos depois os motores secundários falharam a ignição e a agência enviou uma ordem de autodestruição para o aparelho.

Em meados do mês passado, o foguetão não chegou a descolar devido a um problema com os impulsionadores, forçando a Jaxa a adiar o voo inaugural.

O novo foguetão H3, cujo lançamento foi adiado várias vezes nos últimos anos, é de grande importância para o desenvolvimento do programa aeroespacial japonês.

O primeiro voo do foguetão estava inicialmente programado para o final de março de 2021, mas a data foi adiada por cerca de dois anos devido a problemas com o recém-desenvolvido motor LE-9 da primeira fase e com a substituição de peças.

O H3, preparado para substituir os modelos H2-A e H2-B utilizados pela Jaxa para colocar satélites em órbita, é o primeiro foguetão espacial a utilizar um motor na primeira fase que melhora a eficiência do combustível.

O foguetão, que marca a primeira renovação do veículo de lançamento da nave principal do país em duas décadas, deverá colocar em órbita o satélite de observação terrestre DAICHI-3 para monitorizar a situação em áreas afetadas por catástrofes.

Últimas do Mundo

Cerca de 800 migrantes chegaram nas últimas 24 horas a El Hierro, Tenerife e Grande Canária, em Espanha, a bordo de pequenas embarcações, informaram esta quarta-feira as autoridades locais.
Pelo menos 25 pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas na Indonésia devido a várias avalanches ocorridas nas últimas horas em Bali e Java, devido a fortes chuvas, que começaram no domingo.
O novo Presidente norte-americano assinou uma ordem executiva para retirar os EUA da Organização Mundial de Saúde (OMS), um organismo que Donald Trump tinha criticado duramente pela forma como lidou com a pandemia.
A China executou hoje o autor de um ataque por atropelamento que matou 35 pessoas na cidade de Zhuhai, que faz fronteira com Macau, em novembro, informou a imprensa estatal.
O Papa Francisco saudou hoje, na Praça de São Pedro, em Roma, a libertação de presos anunciada pelo Governo cubano após mediação do Vaticano, classificando-a como “um gesto de grande esperança”.
A Polónia arrancou com a construção do “Escudo Oriental” nas fronteiras com a Rússia e Bielorrússia, um muro com diferentes tipos de barreiras e obstáculos, estruturas antitanque, sistemas de vigilância e possivelmente minas, para proteger-se de uma eventual invasão.
O Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, disse hoje que na última semana a Rússia atacou o país com 1.370 sistemas aéreos, incluindo drones, bombas e mísseis.
O papa Francisco saudou hoje o acordo de cessar-fogo em Gaza e incentivou a comunidade internacional a ajudar Israel e a Palestina a encontrarem uma “solução justa” de dois Estados que permita a reconciliação.
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza entrou em vigor às 11:15 locais (9:15 em Lisboa), anunciou o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
A TikTok deixou de funcionar no sábado nos EUA, após o Supremo Tribunal decidir manter uma lei aprovada pelo Congresso que obriga a aplicação a desvincular-se da empresa-mãe, a chinesa ByteDance, ou a enfrentar o encerramento.