CHEGA continua a subir e aproxima-se do PSD

©Folha Nacional

A mais recente sondagem realizada pela Intercampus para o Correio da Manhã e para o Negócios mostra que o CHEGA está cada vez mais próximo do PSD.

Ao mesmo tempo, o PS continua à frente das intenções de voto, mas apenas com uma distância de pouco mais de 1% face ao partido liderado por Luís Montenegro.

Assim, 25,9% dos inquiridos garantiram que, se as eleições legislativas fossem hoje, votariam no Partido Socialista, contra os 24,2% que optariam por dar o seu voto ao Partido Social-Democrata.

Na terceira posição do partido mais votado surge o CHEGA com 13,5%, ou seja, com mais de metade do eleitorado que opta pelo PSD e com praticamente o dobro das intenções de voto da IL (7%).

Com este resultado, o PSD jamais conseguirá formar governo sem o partido liderado por André Ventura.

Mais abaixo surge o Bloco de Esquerda (6,4%), a CDU (3,2%), o Livre (2,4%), o PAN (1,5%) e o CDS (1,3%).

Em termos comparativos com a sondagem de fevereiro, o CHEGA e o Bloco de Esquerda são os partidos que mais sobem nas intenções de voto (1,9%) para ambos.

Em sentido oposto é o PAN e a CDU os que mais perdem possíveis eleitores, 0,9% e 0,7%, respetivamente.

Últimas de Política Nacional

O Presidente da República criticou hoje a demora do parlamento em eleger os conselheiros de Estado, frisando que já espera há seis meses, e disse ter convocado uma reunião do órgão consultivo porque a Ucrânia “é um tema fundamental”.
Candidato presidencial recorre da decisão que manda retirar cartazes com a frase “Os ciganos têm de cumprir a lei” e acusa os tribunais de impor uma ‘mordaça’ à liberdade de expressão em campanha eleitoral.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou o Conselho de Estado para 9 de janeiro para analisar a situação internacional e, em particular, na Ucrânia. A informação consta de uma nota divulgada esta terça-feira no site da Presidência da República.
Exigir que todos cumpram a lei passou a dar multa. O Tribunal Local Cível de Lisboa mandou retirar os cartazes de André Ventura e proibiu o candidato presidencial de repetir a mensagem, numa decisão que Ventura considera ser censura política.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou hoje os decretos da lei da nacionalidade, na sequência das inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional, devolvendo-os à Assembleia da República.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes divulgou hoje uma lista com os 22 clientes da sua empresa, na qual se encontram prestações de serviços em consultoria, comentários e participações em conferências, e que inclui a construtora de Famalicão Alberto Couto Alves.
A Autoridade Tributária classificou como “antiga” uma moradia reconstruída em 2024 pertencente ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, permitindo-lhe pagar menos de metade do IMI devido.
Luís Marques Mendes encerrou a sua empresa familiar e mantém silêncio sobre clientes, contactos e serviços que lhe renderam centenas de milhares de euros.
Foi distinguido oficialmente pelo Estado, elogiado em Diário da República pela ex-ministra da Justiça e apresentado como um quadro exemplar da governação. Meses depois, Paulo Abreu dos Santos está em prisão preventiva, suspeito de centenas de crimes de pornografia de menores e de abusos sexuais contra crianças.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje não remeter ao Ministério Público o caso da adulteração da assinatura da deputada socialista Eva Cruzeiro, considerando não atingir o patamar de crime, embora se trate de ato censurável.