Preço das casas avança 0,8% na UE no 1.º trimestre e Portugal tem 6.º maior subida (8,7%)

© D.R.

O preço das casas aumentou, no primeiro trimestre, 0,4% na zona euro e 0,8% na União Europeia (UE), face ao mesmo período de 2022, com Portugal a registar a sexta maior subida (8,7%), divulga hoje o Eurostat.

De acordo com os dados do serviço estatístico europeu, a subida homóloga dos preços das casas abrandou em ambas as zonas, após um aumento de 3,0% na zona euro e de 3,6% na UE, no quarto trimestre de 2022.

Na variação em cadeia, o preço das casas recuou, entre janeiro e março, 0,9% na zona euro e 0,7% na UE.

Na comparação homóloga, seis Estados-membros registaram recuos nos preços das casas: Suécia (-6,9%), Alemanha (-6,8%), Dinamarca (-6,2%), Finlândia (-5,1%), Luxemburgo (-1,5%) e Países Baixos (-0,1%).

Nos restantes 21 países da UE, o indicador subiu, com destaque para a Croácia (14,0%), Lituânia (13,1%) e Bulgária (9,5%).

Na comparação trimestral, os preços das casas baixaram em 11 Estados-membros, com destaque para o Luxemburgo (-4,1%), Alemanha (-3,1%) e Finlândia (-1,8%).

As maiores subidas registaram-se na Dinamarca (2,5%), na Hungria (2,2%), na Croácia e em Chipre (2,0% cada).

Em Portugal, o indicador avançou 8,7% na comparação homóloga — a sexta maior entre os 27 — e 1,3% face ao quarto trimestre de 2022.

Últimas de Economia

O Tribunal de Contas (TdC) e o membro português do TdC europeu alertaram hoje para os atrasos na execução dos fundos europeus, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O Banco de Portugal (BdP) emitiu hoje um alerta para ajudar os cidadãos a identificarem mensagens e chamadas telefónicas com falsas propostas de trabalho que, na realidade, correspondem a fraudes financeiras.
Os preços da habitação aceleraram em 19 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, no segundo trimestre, com Vila Nova de Gaia e Coimbra a liderar os maiores acréscimos, avançou esta quarta-feira o INE.
O Conselho Orçamental Europeu (COE), organismo consultivo independente da Comissão Europeia, criticou hoje a “reforma apressada e fragmentada” das regras orçamentais da União Europeia (UE), com tetos para défice e dívida pública, defendendo uma abordagem “mais restritiva”.
O preço mediano dos 41.608 alojamentos familiares transacionados, no segundo trimestre, foi 2.065 euros por metro quadrado, mais 19% que no mesmo período de 2024 e após um aumento de 18,7% no trimestre anterior, segundo o INE.
A dívida pública da zona euro avançou para 88,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2025, face a 87,7% no mesmo período do ano passado, com Portugal a registar a quinta maior descida homóloga.
Comparando com agosto, setembro registou mais 962 desempregados. Trata-se do segundo aumento mensal consecutivo, após seis meses seguidos de redução no número de desempregados.
A produção na construção aumentou 0,1% na zona euro e manteve-se estável na União Europeia (UE), em agosto, face ao mês homólogo, divulga esta segunda-feira o Eurostat.
As taxas impostas pelos EUA e a desvalorização do dólar estão a tornar as exportações portuguesas de pedra natural cerca de 40% mais caras, o que pode levar os clientes a procurar alternativas mais baratas, alerta a associação do setor.
O índice de preços na produção industrial caiu 3,7% em setembro, em termos homólogos, em resultado da redução de preços dos bens intermédios, da energia e dos bens de consumo, divulgou esta sexta-feira o INE.