De vez em quando sopra o vento do SAARA um vento forte, quente e quase irrespirável, uma massa de ar que nos queima a pele e impede o normal funcionamento dos pulmões. Faz mal, muito mal a quem está habituado a uma temperatura amena. Os portugueses quando faz frio, anseiam e rogam a Deus pelo sol mas quando o calor aperta e seca, chamam pelo frio como se o Senhor os ouvisse nas preces que lhe enviam.
Alguém lá no alto, um secretário celeste, seleciona as preces, o seu conteúdo e o lugar donde vêm. Quando vêm da ocidental praia lusitana a coisa não é levada a sério e a sua prioridade considerada relativa. Até porque a insatisfação normal das reivindicações tornou-se no dia a dia um choro banal de um povo que nunca está bem, que não se governa, não se deixa governar e que põe o amanhã e o destino nas mãos do todo poderoso que tem mais com que se preocupar. Não cumpre a obrigação de não deixar secar o seu território mesmo tendo recebido para tal largos milhões e falo, claro, das centrais de dessalinização agora também prometidas pelo ministro Cordeiro em Sines. As verbas incluídas no PRR e que inicialmente só apoiavam a central do Algarve parecem agora estenderem-se mais para norte. Coisas bem-vindas a que há muito chamamos à atenção esperando que finalmente, venham ao de cima qual brilhante ideia socialista.
O facto é que vento do deserto faz mal e causa estragos secando tudo e todos. Faz mal, mas não tanto como o mal dum ministro da cultura que, quanto à mesma, parece apenas e só concentrado na maneira enviesada, sinistra e tendenciosa como a sua cabeça doente ou a sua dita ideologia socialista, distorce os valores de um povo orgulhoso da sua história.
“Que nos perdoem” pede o ministro pelo mal que fizemos, sempre com a bandeira do racismo. Sabemos de onde vêm as ordens que como dogmas ditos ideológicos tentam mudar a história dos antepassados deste velho país e a ONU, que nunca nos respeitou encabeça, guia e aplaude tudo o que seja o escarnecer dos valores nacionais e que passam por um Guterres situacionista.
Lembrem-se que, aquando do ultramar lusitano a ONU aplaudiu o apoio que os EUA, a URSS e a CHINA deram ao que cínica e imprudentemente chamaram de movimentos de libertação, entendendo como emancipação a maneira imoral de influenciar e de mandar mais facilmente nos lugares então ocupados pelos “colonialistas” portugueses.
Hoje o racismo é a nova bandeira do cinismo de uma ONU conhecida mundialmente pela maneira desigual como trata os países que a compõem, roubando a razão aos pobres e impondo a vontade e interesse dos ricos. Com a bandeira do racismo, não ataca EUA, INGLATERRA, FRANÇA OU ESPANHA. Ataca, qual lei da selva, o mais frágil e debilitado país como PORTUGAL, o pequeno que se intrometeu entre os grandes.
Fomos imperialistas, colonialistas, esclavagistas, racistas e ladrões pois então. Hoje, resumidos ao que resta do império, continuamos a ter muitos machistas, racistas, xenófobos, homofóbicos, mas só e como dizem, entre as gentes do CHEGA, teimosos defensores da verdade que denunciam socialistas e inadaptados no torpe e sujo ataque à própria Pátria.
Aos países mais desenvolvidos ou ricos não tentam nem conseguem impor ou obrigar a fazer seja o que for pela resolução dos problemas que dizem existir. Sobre nós, porém, e sob o comando do socialismo, trazem até universitários de descendência africana e de quem dizem ser professores nos EUA, gente na defesa de uma tese que PASMEM, acusa o nosso EÇA de Queiroz de racista por certas passagens dos “Maias”, atacando até os calceteiros africanos que, nas pedras da calçada, cantam PORTUGAL. Campo de experiências e cobaias do mundo, cá vamos sobrevivendo permitindo que cuspam neste chão sagrado que tantas vidas custou.
Sem vergonha e controle deixamos que escrevam mensagens criminosas no Padrão dos Descobrimentos e ninguém se levanta ou indigna, como se tudo se passasse na maior das normalidades. Somos cada vez mais vento que sopra e passa, tal como o do Saara.